sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Correspondência

Sr Tom Santos 

Oportuna a sua matéria sobre esse assunto que desperta tantas paixões e ódio nos leitores.  As pessoas são práticas e diante da velocidade com que alguns motoristas dirigem optam pela solução da "lombada".  Atrás disso está uma tremenda vontade da sociedade se manifestar, de se sentir enxergada pelos poderes públicos, hoje muito aquém do desejável.

Aí  vem a reflexão: não se pode falar sobre educação (cá entre nós:  a verdadeira revolução se faz por aí....)  nada se pode dizer sobre saúde muito embora Valinhos tenha atendimento e cuidados razoáveis com a saúde (pode melhorar, claro que pode, mas os problemas de atendimento são mais de burocracia e infraestrutura que de competência médica) e por aí vai.

A solução apontada pelo pessoal da equipe técnica de trânsito de Valinhos ao mencionar a instalação de sistemas eletrônicos em substituição às lombadas indica que se está chocando o ovo da serpente. Em centenas de cidades pelo mundo afora o pessoal de trânsito já descobriu que redesenhar os cruzamentos (adotando rotatórias e afunilamentos de pistas)  resolve muito mais que colocar semáforos, lombadas e outras coisas que penalizam os motoristas e sempre colocam em risco os pedestres e transeuntes.

Os R$ 7.000,00 gastos em cada lombada (imagina a quantidade de dinheiro jogado fora nisso na nossa Cidade)  seria adequada para se iniciar um programa educativo nas escolas incentivando as crianças e adolescentes a aprenderem sobre "dirigir e sobre trânsito" o que em algum tempo traria uma cidade mais amigável para todos.

O redesenho dos cruzamentos exige mais capacitação do pessoal de trânsito,  mas trás soluções definitivas para esse problema.  Mônaco é um principado pelo qual circulam as mais incríveis máquinas sob a forma de automóveis.  Lá o pedestre pode andar despreocupado e é sempre incentivado a "caminhar".  Não existe um único semáforo em atividade. Creio que não há registro de atropelamentos.

Que tal gastar uns R$ 7.000,00 reais e ao invés de construir  lombadas esses técnicos possam  viajar e aprender como se faz para elimina-las de maneira física ou eletrônica de forma permanente.

Abraços 
Paulo Westmann

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Sr. Paulo Westmann,
Ao nos enviar um e-mail, sua atenção sobre o caos que está acontecendo em Valinhos, com o implante abusivo das “lombadas/muralhas”, salienta a preocupação que está se espalhando por todo município.
Alguns vereadores até já perderam a conta de quantos implantes de lombadas cada um já solicitou, talvez entendendo que elas sejam uma solução segura para transporte de passageiros, ou uma proteção contra acidentes, como se os tantos R$ 7.000,00 (o custo de cada lombada implantada) fossem cair do céu só por eles desejarem satisfazer todos os pedidos solicitados.
Seria inútil sugerir que os vereadores se informassem com o ex-vereador Adriano Maçaira, administrador da Rápido Luxo, e que tomassem conhecimento do desperdício de peças e dos transtornos que são causados pelos atritos e solavancos que sofrem os ônibus a cada confronto com as dezenas de lombadas/muralhas” instaladas em todos os bairros.
A reportagem de NOTÍCIAS já acompanhou o translado de uma ambulância entre o CAUE e a Santa Casa. São tantas lombadas a serem enfrentadas, que embora os motoristas sejam cuidadosos no volante, eles não conseguem evitar um desconforto ao paciente, o que se sobrepõe às dores físicas do doente.
Imagine o motorista perder tempo com lombadas, se está transportando quem precisa de socorro urgente!
O Sr. Adriano Maçaira, que em seu período como vereador nunca solicitou lombada como medida de segurança, exibe peças estragadas ou quebradas tanto de ônibus, como de caminhões, taxis, motos e veículos de pequeno porte.


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