sexta-feira, 27 de abril de 2012

COMPETÊNCIA



     Tal qual num quebra-cabeça – assim vou, cada vez mais, percebendo o significado das coisas que acontecem em minha vida.
       Uma coisa puxa a outra? Pois bem, estava eu, no último dia 19, em um evento organizado pelo IDORT (Instituto de Organização Racional do Trabalho). A palestra do professor, consultor e escritor Cláudio Queiroz, sobre “O papel dos líderes na gestão de carreira de seus colaboradores” já havia, além do suficiente, acrescentado conceitos, fortalecido valores e alimentado meu desejo perene de ação produtiva e criativa. Mas não é que, ao final, fui sorteada e presenteada com um livro de João Florêncio Bastos Filho CMC (Certified Management Consultant pelo ICMCI – International Council of Management Consulting Institutes, órgão consultivo da ONU – Organização das Nações Unidas)?!

       A conclusão do seu livro “Gestão de Carreiras – Âncora, Portos e Timoneiros” sintetiza o conceito que tem norteado o trabalho deste jornal e de seus colaboradores:
       “O desenvolvimento tecnológico, quando não acompanhado pelo crescimento intelectual e cultural, tende a provocar impactos sociais que podem levar ao enfraquecimento da estrutura de princípios e valores morais de uma sociedade. Este conjunto de princípios e valores morais também pode ser considerado como uma ‘âncora’ que lançamos num ‘porto’ ou estágio de nossa vida profissional. Portanto, não podemos nos esquecer que neste mar bravio representado pelo competitivo mercado de trabalho, além de ‘timoneiros’ somos também remadores de nosso próprio destino.”
     Identificar, potencializar e utilizar adequadamente as competências das pessoas é um papel de todos – líderes e liderados, mestres e aprendizes.
      É preciso instrução e preparação! Não podemos, como indivíduos e consequentemente como sociedade, abrir mão destes princípios!

       As eleições municipais são uma excelente oportunidade para esta prática, antes, durante e depois. Sem contra-indicações! Candidatos a cargos públicos precisam estar preparados, tanto ou mais que os colaboradores de qualquer outro setor da sociedade.

       Este é um processo contínuo e fascinante, que gera e multiplica significado em tudo!

sexta-feira, 20 de abril de 2012

A HORA E A VEZ DO EMPREENDEDOR


“Visão sem ação não passa de sonho; ação sem visão é só passatempo; visão com ação pode mudar o mundo.” (Joel A. Barker – acadêmico independente e futurista)



            Alguns dias após o III Seminário sobre Gestão de Cidades em Tempos de Sustentabilidade na FAAP/SP, o Prefeito de Sorocaba Vitor Lippi foi o grande vencedor da 7ª edição do Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor , etapa estadual.
            Cerca de 4 mil pessoas estiveram presentes na cerimônia de entrega do prêmio, que aconteceu no Transamérica Expocenter, em São Paulo.
            Sorocaba se destacou principalmente devido ao ensino de empreendedorismo no ciclo básico das escolas municipais e ao incentivo à formalização das empresas. O Programa Online Empres@Fácil é um sistema que permite a abertura de novas empresas em um prazo de 2 dias (antes eram 150!) e alterações cadastrais para as já existentes.
            O selo Prefeito Empreendedor foi entregue a 91 gestores “que apresentaram projetos consistentes, que contemplam uma política desenvolvimentista integradora, abrangente e inovadora”. Alencar Burti, presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae-SP acredita que “esta forma de tratar os diferentes de forma diferenciada chegue à totalidade dos empreendimentos paulistas”.
            Em 2 de abril houve uma solenidade no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo. Nesta oportunidade, o Governador Geraldo Alckmin e o Secretário de Estado do Meio Ambiente (SMA) Bruno Covas entregaram o selo do Programa “Município Verde Azul” ao Prefeito Vitor Lippi.

            Mais uma vez Sorocaba é considerada exemplo ambiental e conquista este selo pela terceira vez consecutiva, ocupando a terceira posição.

            Precisamos, definitivamente, mudar o foco. Reconhecendo, divulgando e incentivando as boas e efetivas ações, sejam na administração pública ou privada, se quisermos mesmo um mundo melhor para nós e para as gerações futuras.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

RUMO PARA O BRASIL QUE QUEREMOS



“A política é arte e ciência ao encontro do bem comum”
(Aristóteles, filósofo grego)


O III Seminário sobre Gestão de Cidades em Tempos de Sustentabilidade reuniu em 20 de março último, na FAAP/SP (Fundação Armando Álvares Penteado), muito mais do que políticos e acadêmicos. Reuniu cidadãos ímpares que estão se destacando pela excelência em suas áreas de atuação.
Os palestrantes foram, por ordem de apresentação: Geraldo Alckmin – Governador do Estado de São Paulo; Jurandir Fernandes – Secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo; Aldo Rebelo – Ministro dos Esportes; Vitor Lippi – Prefeito de Sorocaba; Miguel Moubadda Haddad – Prefeito de Jundiaí; Sebastião Afonso Viana Macedo Neves – Governador do Estado do Acre; Raimundo Angelim – Prefeito de Rio Branco e Gilberto Kassab – Prefeito de São Paulo.

Foi um grande privilégio ter a oportunidade de ouvir tantos líderes servidores compartilhando suas experiências na gestão pública. O momento é propício para refletir sobre os aspectos que envolvem A Profissionalização na Administração Municipal – tema que unificou o evento. Afinal, o Brasil tem 83% de população urbana; as cidades brasileiras estão prestes a escolher seus governantes para os próximos 4 anos e alguns municípios terão a responsabilidade de sediar grandes eventos como a Copa do Mundo de Futebol em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016.
Devido às eleições municipais, as parcerias estão sendo feitas e as equipes sendo montadas. Um questionamento frequente é sobre quais os critérios que norteiam as indicações e nomeações...
A exposição sempre brilhante do Governador Geraldo Alckmin deixou patente seu profundo conhecimento sobre os assuntos tratados e sua memória prodigiosa. Reafirmou seu critério, já mencionado em outras ocasiões, aprendido com o ex-governador Mário Covas: “É preciso ter a pessoa certa, no setor ou órgão certo, senão nem com dinheiro se consegue fazer algo”. Ou seja, cada vez mais a gestão eficiente se faz necessária, para que a descentralização aconteça e haja a redução da máquina pública, trazendo eficiência para os gestores, da federação ao município.

Outro conceito unânime entre os palestrantes foi de que os maiores problemas na administração pública se devem à falta de planejamento, “à falta de um olhar holístico sobre a administração municipal”. Ou seja, os maiores problemas se devem à má gestão administrativa e à má gestão de pessoas.
O Estado de São Paulo tem, segundo dados do IBGE, 645 municípios. O interior do Estado de São Paulo foi muito bem representado por Vitor Lippi, Prefeito de Sorocaba e Miguel Haddad, Prefeito de Jundiaí.
Com entusiasmo, clareza e assertividade mostraram como o planejamento estratégico possibilitou realizações antes inimagináveis, que melhoraram consideravelmente a vida dos munícipes. Os resultados positivos e o alto índice de aprovação que alcançaram atestam a efetividade de suas ações.
Não restam dúvidas de que o século XXI pede gestores mais criativos e menos burocráticos. Como disse o professor Mario Pascarelli Filho, Coordenador do Curso Gerente de Cidade, “a administração pública necessita ser menos burocrática e patrimonialista e passar a ser gerencial, estruturada em um modelo de gestão que alcance objetivos múltiplos e interligados”.
Devido a este entendimento surgiu o Curso de Pós-graduação Gerente de Cidade, na FAAP, que completou 15 anos em 2011, formando mais de 4.200 gestores públicos. A ideia central é “suprir o prefeito com um grupo de gestores amplamente capacitados a auxiliá-lo na implementação dos seus projetos, bem como assessorá-lo no comando das diversas secretarias municipais”. (Gerente de Cidade – Ano 15 – nº 60 – publicação trimestral do Instituto de Gerentes de Cidade da FAAP).


É preciso entender que a gestão de pessoas e a gestão de processos são os pilares de qualquer organização, seja pública ou privada. Que é preciso gerar pensamento, para gerar atitude. E que, sem conhecimento e sem direcionamento, isso pode ser muito perigoso na administração pública. Talvez por isso tantos políticos andem tão desacreditados... Mas há esperança!