sexta-feira, 23 de junho de 2017

“Trabalho em Equipe” pode fazer a diferença!


Aqueles que são loucos o suficiente para achar que
podem mudar  o mundo são os que o fazem!
Steven Jobs





No Editorial da primeira edição de NOTÍCIAS DE VALINHOS, publicado em 22 de março de 1996, Tom Santos escreveu:
“Este novo veículo não tem vínculo político isolado, embora seus articulistas ou colaboradores, tenham definidas suas metas políticas ou partidárias.
Notícias terá como princípio a postura de um veículo de comunicação que estará a favor da informação e dos acontecimentos políticos, sociais, educacionais, religiosos, culturais e comerciais deste município.
Assuntos de interesse do centro, dos bairros ou da zona rural serão cobertos com enfoque à unificação e entrosamento da população como um todo.
Qual é o problema de seu bairro ou de sua comunidade?
O leitor de NOTÍCIAS está convidado a colaborar conosco”.
E até hoje, continua sendo essa nossa meta: Abrir caminho para que nossos leitores possam participar de maneira efetiva na melhora de seu bairro, de sua comunidade, elencando seus problemas, desejos, necessidades.
Entre em contato conosco, vamos nos unir na busca e identificação das deficiências em serviços, da escassez de recursos, das carências mais urgentes desta cidade, vamos juntos buscar meios e soluções para torná-la cada vez melhor!
E se quiser divulgar um evento cultural em sua comunidade, também envie todas as informações necessárias.
Sua participação é muito importante!




















Edição n.º 1014
Página 01


Estórias que o povo conta - Os sapatos da outra...







O Juninho, filho do seu Antônio mecânico, me contou que, numa sexta feira, saiu do trabalho com amigos e amigas, para tomar umas e outras. Divertiram-se pra valer, mas o Juninho bebeu demais e teve que ser “rebocado” pra casa.
Os amigos tocaram a campainha, e o deixaram, dormindo, bêbado, no carro. E foram embora a pé, para não enfrentar a ira de Dona Valéria.
Dona Valeria guinchou-o para dentro, e ensaiou um sermão. Mas , vendo que nada iria adiantar, deitou-o no sofá , onde ele dormiu até o dia seguinte.
À tarde, Dona Valéria acordou o Juninho, mas deixou a bronca pra mais tarde , já que tinham que ir ao Supermercado Avenida para fazer as compras da semana. Juninho ia ao volante, cabeça estourando, estômago em pandarecos, curtindo uma belíssima ressaca. A seu lado a esposa estava com cara de poucos amigos, e no banco de trás do fusca, ia a sogra, sempre pronta a instigar a filha contra o genro...



No meio do caminho, Juninho olhou para o chão do carro e viu um sapato de mulher. Ele pensou: ‘se a Valéria enxergar esse sapato, ela me mata!’ Então ele chamou a atenção das duas para uma árvore florida do outro lado da rua, e quando elas olharam, ele apanhou o sapato e jogou pela janela. Depois, olhou de novo para baixo , para certificar-se de que “tava limpo” e qual não foi a sua surpresa ao verificar que lá estava o outro pé do sapato de mulher.
Juninho maldisse a companhia da noitada, chamou a atenção e da sogra para qualquer outra coisa, e atirou para fora do carro a prova do crime.
Tranquilo, chegou ao supermercado, e desceu do carro, bem como sua esposa. Mas a sogra continuava no carro,  vasculhando por baixo dos bancos.
Questionada porque não descia, e o que estava fazendo, ela comentou: “Juro que, quando saí de casa, estava de sapatos”....





Publicada originalmente na edição n.º 13, de 14 de junho de 1996






Edição n.º 1014
Página 02



Os pensamentos


"Os pensamentos de uma pessoa são como água em poço fundo mas quem tem discernimento sabe como tirá-los para fora." Provérbios de Salomão






Na mente reside aquilo que sabemos e aquilo que não sabemos que sabemos.

A mente humana pode funcionar em padrões aprendidos. Pode ter um fluxo de pensamentos tão intenso a ponto de muitas vezes não permitir que essa mente, descanse, relaxe.

Ou pode silenciar tão angustiantemente que necessita que o corpo seja o escape através de dores e doenças algumas vezes não diagnosticadas, porque a dor é emocional.

Ainda, pode manter um estado de adrenalina constante, com taquicardia, sudorese fria, palidez sem causa aparente.




O Psicanalista é o profissional que através da associação livre, atos falhos, sonhos, pontua e viabiliza que essas águas profundas venham à superfície. Esse processo permite o reconhecimento, auto-conhecimento, compreensão, novo significado e crescimento emocional. 

Procure um Psicanalista.

































Edição n.º 1014

Página 03




Alunas do Colégio Visconde de Porto Seguro reinventam clássico infantil

Ana Luisa de Souza e Elena Corigliano são autoras de “Chapeuzinho do Avesso”. O livro conta com ilustrações do cartunista Paulo Caruso
    
    
Como seria se uma das principais personagens da literatura infantil seguisse um caminho diferente daquele que conhecemos? Foi pensando em uma história alternativa para o clássico conto “Chapeuzinho Vermelho” que Ana Luisa de Souza, de 11 anos, e Elena Corigliano, 10 anos, alunas do Colégio Visconde de Porto Seguro, criaram juntas o livro “Chapeuzinho do Avesso”.
A inspiração para o projeto surgiu durante uma aula de alemão no Porto Seguro. As jovens, que na época estavam no 4º ano, imaginaram um novo rumo para a conhecida personagem e esboçaram a ideia no computador. Um ano depois, elas retomaram o trabalho com força total e o resultado já pode ser conferido em um livro com abordagem emocionante.
A obra das estudantes conta com ilustração do renomado cartunista Paulo Caruso, reconhecido por sua ativa colaboração no Programa Roda Viva, da TV Cultura, e pelos mais de vinte livros publicados retratando a história política brasileira por meio da caricatura e do humor, além dos desenhos veiculados nas principais mídias de comunicação do País. A história de “Chapeuzinho do Avesso” apresenta uma personagem diferente, que se aventura em novas realidades e que interage com outras figuras da literatura clássica infantil.
Na narrativa, a protagonista realiza um mix de histórias, modificando e mesclando a trajetória de outras personagens da literatura infantil. Peter Pan, por exemplo, se transforma em Cinderela e tem um embate épico com o Capitão Gancho. A Bela Adormecida e João e Maria também surgem em novas situações com o mesmo objetivo: encontrar o Mago Merlim, o único que não foi transformado e que possui o poder de fazer tudo voltar ao normal.
Segundo a autora Elena Corigliano, a dupla desejava uma história fora do tradicional, na qual houvesse a possibilidade de mudar as coisas. Ana Luisa de Souza comenta ainda que a estrutura do conto irá “impactar o leitor”. As jovens autoras já estão trabalhando em duas continuações para a história, que ampliarão o universo que criaram em “Chapeuzinho do Avesso”.

Título: Chapeuzinho do Avesso
Autoras: Ana Luisa de Souza e Elena Corigliano
Ilustrações: Paulo Caruso
Editora: M. Guarnieri Editorial
Formato: 25 x 25 cm
Número de páginas: 24

















Edição n.º 1014
página 04

Valinhos registra primeiros casos de Leishmaniose Visceral Canina


Foram 16 cães contaminados em três regiões do município



A Prefeitura de Valinhos, por meio da Secretaria da Saúde, divulgou nesta quarta-feira (21) a confirmação dos primeiros casos de Leishmaniose Visceral canina no município. A doença, causada pelo protozoário Leishmania (I.) chagasi, transmitida pela picada do mosquito flebótomo, Lutzomyia longipalpis, também conhecido como palha ou asa dura, ataca o ser humano e cães e não tem cura completa. Quando não é tratada, pode levar à morte em mais de 90% dos casos.
Ao todo foram confirmados 16 casos de Leishmaniose Visceral canina. Desses, quatro cães morreram, um foi submetido à eutanásia, pois estava em estado avançado de sofrimento, e outros seis aguardam resultado de exame de sangue, para constatar se estão em condições de serem submetidos a tratamento. Ainda há 114 cães em investigação.
Segundo os médicos veterinários, o primeiro caso de Leishmaniose Visceral canina foi registrado em maio, no Jardim Paraná, a partir de notificação de uma clínica veterinária particular. Logo após, outros casos foram confirmados nos bairros Nova Suíça e Clube de Campo.
Desde 2013, a Sucen (Superintendência de Controle de Endemias) vem registrando a presença do mosquito vetor no município e a chegada de cão contaminado de alguma área endêmica possibilitou a proliferação da doença, explicam os médicos veterinários da Secretaria da Saúde.
Pelo protocolo de controle da doença, para cada caso positivo devem-se investigar outros 100 cães que vivem nas proximidades. O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) realiza gratuitamente a coleta de exame para investigação da Leishmaniose Visceral, que é encaminhado para o Instituto Adolfo Lutz. O resultado sai dentro de aproximadamente 15 dias. Os interessados devem fazer o agendamento pelos telefones 3829-1252 ou 3829-2197.
Sintomas e tratamento – Os principais sintomas da doença em humanos são febre de longa duração, aumento do fígado e do baço, perda de peso e fraqueza. Já no cão ocorre emagrecimento, queda de pelos, lesão nos olhos, crescimento e deformação das unhas, paralisia das pernas e desnutrição.
Um ou mais desses sintomas podem começar a se manifestar em até dois anos, porém, mesmo sem a manifestação da doença o cão infectado pode transmitir o protozoário ao mosquito, porque fica alojado mais em nível cutâneo. Já em humano a transmissão não é registrada, pois a doença acomete mais as vísceras.
Os médicos explicam que o tratamento para os animais deve ser prolongado durante toda a vida, a base de medicação com várias contraindicações e reavaliações periódicas. Não há comprovação científica de que o animal em tratamento deixe de transmitir a doença. É um tratamento caro e nem todo cão, dependendo das condições de saúde, tem condições de recebê-lo.
Prevenção – Para o controle da reprodução do vetor, a recomendação é para manter as áreas ao redor da casa e o pé das árvores limpos e com espaço para a passagem da luz do sol no solo. O mosquito se reproduz em matéria orgânica em decomposição, como montes de folhas, restos de grama e de poda de árvores deixados em lugares úmidos e sombreados.
A orientação também é para a colocação de telas nas portas e janelas e, se possível, no abrigo dos cães para impedir a entrada do mosquito, que tem hábito noturno. Também é recomendado o uso de repelentes, de camisa de manga comprida e calça nos trabalhos ao redor de casa e a colocação de coleira repelente para mosquito flebótomo nos cães.




Edição n.º 1014
Página 05



EMEB Tomoharu Kimbara promove Semana Literária





Programação será de 26 a 30 de junho


A EMEB Tomoharu Kimbara, localizada no bairro Macuco, promoverá na próxima semana, de 26 a 30 de junho, a 7ª Semana Literária com o tema principal voltado à questão dos direitos humanos.
Haverá intensa programação, aberta à comunidade, tendo os alunos como protagonistas divulgando obras literárias que gostaram, recitando poesias, apresentando peças teatrais, danças e contação de histórias.
A diretora da unidade, Tatiana Frare Chamma, e a coordenadora pedagógica, Mara Marta Francisco Felipe, destacam a importância desse tipo de atividade no bairro rural, onde há carência no acesso à diversidade cultural, literária e artística.
“Esse projeto veio acrescentar na inserção de oportunidades ao acesso a essas diversas manifestações”, complementam as gestoras.
Preparação – Segundo as educadoras, a questão dos direitos humanos foi estudada pelos alunos a partir da história de Malala Yousafzai. “Estudamos com os alunos a história, a importância e o significado da jovem paquistanesa, nascida em 1997, militante dos direitos das meninas de ir à escola”, contou a coordenadora. Aos 17 anos, Malala ganhou o Prêmio Nobel da Paz e tornou-se símbolo dessa luta.
A organização da Semana Literária teve início em 2011, a partir da revitalização da biblioteca escolar, que recebeu um patrono escolhido pela própria comunidade, Ziraldo Alves Pinto.
“Pelo fato de ter trazido resultados excelentes à aprendizagem, autoestima e incentivo à leitura, transformou-se em um projeto anual, sendo uma semana muito esperada pelos alunos”, concluíram as gestoras.







Avaliação é para crianças até sete anos, gestantes e
mulheres entre 14 a 44 anos

A Prefeitura, por meio da Secretaria da Saúde, informa que os beneficiários do Programa Bolsa Família devem procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima da sua residência até o dia 30 para realizar o controle de crescimento e desenvolvimento das crianças até sete anos (peso e estatura), bem como a avaliação das gestantes e mulheres na faixa etária de 14 a 44 anos.
Os beneficiários devem levar o cartão do Bolsa Família, carteira de vacinação e documento de identidade. O descumprimento do acompanhamento da saúde pode causar o bloqueio do pagamento do benefício. O atendimento aos beneficiários é realizado em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município, de segunda a sexta-feira, até as 16 horas. Mais informações pelos telefones 3869-3880 ou 3859-2015.







Edição n.º 1014
Página 06


Projeto prevê cassação de alvará para estabelecimentos envolvidos em crime de receptação



Começou a tramitar na sessão desta terça-feira (20) projeto de lei do vereador César Rocha (Rede), que prevê a cassação do alvará de funcionamento dos estabelecimentos comerciais que tiverem seus proprietários ou sócios envolvidos em crimes de receptação. Segundo o vereador, o objetivo da proposta é combater a comercialização de produtos furtados ou roubados.

De acordo com o projeto, a cassação do alvará só seria feita após a condenação em última instância do proprietário, sócio ou preposto do estabelecimento onde o delito tiver sido praticado. Um novo alvará só seria concedido depois de 10 anos da sentença condenatória. Assim que tomar conhecimento do crime de receptação, a Prefeitura já poderá lacrar preventivamente o estabelecimento, garantindo o direito de ampla defesa aos representantes legais.

Para o vereador César Rocha, embora o crime de receptação esteja previsto no Código Penal, a punição é branda. “A legislação penal prevê apenas a apreensão do produto objeto de crime, o que não gera o desestímulo necessário para cessar a atividade criminosa, ao contrário da pretendida cassação do alvará ou da lacração do estabelecimento”, afirmou.

O projeto está em análise nas comissões permanentes da Câmara e ainda não tem data definida para ser votado. 





A lei que institui em Valinhos a Semana Municipal de Incentivo às Práticas de Leitura, de autoria do vereador César Rocha (Rede), foi publicada na Imprensa Oficial desta sexta-feira (23). A ideia, segundo ele, é desenvolver ações que possam inserir os cidadãos no mundo dos livros, seja na busca de conhecimento ou apenas por entretenimento.

O vereador explica que o objetivo da lei é despertar o interesse da população nas práticas de leitura, na audição de histórias, aproximando e resgatando na sociedade a e reflexão e a conscientização sobre a importância dos estudos e da leitura.

De acordo com a lei, a semana será comemorada anualmente no fim de outubro, quando também é comemorado o Dia Nacional do Livro.










Edição n.º 1014
Página 07


sexta-feira, 16 de junho de 2017

Festas Juninas!...




Introduzida na cultura brasileira ainda no período colonial, trazida pelos portugueses, as festas juninas tiveram início no período pré-gregoriano. As festas surgiram, como uma festa pagã, para comemorar  a fertilidade da terra e excelentes colheitas. Elas ocorria num período conhecido como “solstício de verão”, 24 de junho.
Segundo vários historiadores, “nessa época havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses.
A França nos influenciou com a dança marcada, assim como suas danças nobres, surgindo assim as quadrilhas brasileiras. Ainda na dança, temos a influência de Espanha e Portugal com suas danças de fitas. Já da China, adquirimos o hábito de soltar fogos de artifício, pois foram os chineses que iniciaram a manipulação da pólvora para fabricação dos fogos.



As comidas típicas, em sua maioria, possuem base no milho (para festejar a colheita que costuma ser nessa época do ano): pamonha, milho verde, curau, bolo de milho, pipoca... Mas também temos muito amendoim, pinhão e outras delícias doces e salgadas.
E por ser na época mais fria do ano, agregamos também as fogueiras, para que todos se aqueçam enquanto brincam e se divertem.


Somando-se essas influências com elementos culturais indígenas, africanos e de imigrantes europeus, as festas Juninas possuem características próprias em cada parte do Brasil, pois além de alegrar o povo da região, as festas representam importante movimentação econômica, atraindo turistas, aumentando o lucro do comércio das cidades, gerando empregos.





















Edição n.º 1013

Página 01

Estórias que o povo conta... Essa quem escreveu foi o Bispo!



O seu Antônio mecânico me contou, que no início do Bairro da reforma Agrária, as estradas eram piores do que hoje. Elas melhoraram só por volta de 1975, mas antes, eram ruins e pouca gente se aventurava a transitar por lá.
Seu Antônio possuía um velho caminhão 1951, com o qual, praticamente, quebrava os galhos dos seus vizinhos: levava um doente ao médico, trazia compras do armazém para o pessoal, e tudo mais.
Certo dia, seu Antônio foi procurado por uma família, para ir à cidade buscar um caixão funerário, já que um membro da família havia falecido, e naquela época, os velórios eram feitos na própria casa do morto. Seu Antônio foi à cidade e levou junto, para jantar, o Joaquim, muito prestativo, mas muito chegado a “água que passarinho não bebe”, que já no primeiro buteco, bebeu pra esquecer os infortúnios da vida.
Voltando para a Reforma Agrária, caixão na carroceria e Joaquim segurando para que nada de errado sucedesse, lá vai o Ford 51. Mal começaram a rodar, veio um pé d’água danado. Joaquim, para se proteger do aguaceiro, entrou no caixão.
Com o embalo do caminhão, o escurinho do caixão e o efeito da cachaça, Joaquim dormiu um sono profundo.
Antes de cruzarem a Anhanguera, uma família conhecida de seu Antônio, pediu carona. A mulher e os filhos foram na cabine e o esposo foi para a carroceria.
Como as poças d’água encobriam os buracos, seu Antônio desviava de uma valeta e caia em outra. Era tanto solavanco, que em um deles Joaquim acordou e abriu a tampa do caixão. Quando o carona viu a tampa do caixão se abrir e o defunto se levantar, se apavorou e saltou do caminhão em movimento.
Coitado de seu Antônio, que teve de voltar à cidade para engessar o carona, e dar muita água com açúcar para toda família.



Publicado originalmente na edição n.º 12 de 07 de junho de 1996


Edição n.º 1013

Página 02

A "vítima"



Ser vítima é um hábito aprendido quando criança. Para chamar a atenção, principalmente de seus pais, a criança inconscientemente se utiliza de atitudes, que coloca o outro com a responsabilidade de sempre ter que fazer algo por ela. Como prova de amor.
Pode ser fruto de um abandono real ou de uma fantasia infantil.  Chega a atitudes destrutivas com o outro e consigo mesmo. Chega mesmo adoecer se tiver ganhos secundários com isto.
Algumas pessoas crescem fisicamente, trabalham, se casam, tem filhos; mas não abandonam esse hábito. Porque psiquicamente não amadureceram.
Se comportam como crianças. E por mais que se faça, não basta. Adoeceram psiquicamente.
O outro é sempre o responsável por tudo que lhe acontece. Se o outro entrar neste jogo, alimenta este comportamento destrutivo.
A "vitima" consegue destruir a si mesmo, tudo e todos por onde passa; algumas vezes de forma sutil, outras de forma escancarada. Seu cônjuge e familiares sofrem com este comportamento, ora se sentem culpados, ora se revoltam com suas atitudes.
Mas a "vítima" não mudará sozinha, porque o que a move é a carência real ou fantasiosa de sua infância, cristalizada em sua mente. Precisa de alguém 24 horas, embora julgue ser independente. Mas suas atitudes são incongruentes com sua necessidade, pois afasta as pessoas. 
Somente a consciência do fato não é garantia de mudança.
Seu sofrimento interior é grande, pode desencadear quadros de depressão cada vez mais intensos.
A "vitima", muitas vezes precisa de ajuda profissional para mudar e se tornar autor de sua própria história.





























Edição n.º 1013

Página 03