sexta-feira, 5 de julho de 2013

COMO ANDAM AS COISAS



“Houve encontro na floresta”. Um pássaro, um peixe, um coelho e um pato estavam presentes. Depois de contarem as novidades, falarem sobre como andam as coisas, começaram a conversar sobre suas habilidades e o modo como cada um lida com as adversidades da vida. Como é previsível, cada um queria mostrar que era melhor e mais astuto que o outro.
O pássaro foi o primeiro:
Quando um caçador se aproxima de mim, eu saio voando como um foguete muito veloz e potente. Rapidinho sumo da vista dele.
O peixe comentou em seguida:

Toda vez que vejo um pescador se aproximando, eu começo a nadar com destreza e velocidade. Em segundos já estou num lugar seguro.
O coelho, por sua vez, disse:
Com minha astúcia, assim que um caçador se aproxima, começo a correr. Corro como uma bala e vou para longe dele.
O pato, com ar de superioridade por achar que seus companheiros eram limitados, foi para o meio da roda e começou a dizer:
Eu sou privilegiado. Se um caçador me perseguir, eu não terei o menor problema em despistá-lo. Eu posso voar como um pássaro, posso nadar sobre as águas, e sei correr muito velozmente. Posso escolher qualquer saída, pois sou muito habilidoso em todos os aspectos.
A discussão continuava quando um barulho despertou a curiosidade de todos. Olharam para o lado e viram um caçador surgir em meio às árvores. Imediatamente o pássaro voou, o peixe nadou para o fundo do rio e o coelho saiu em disparada para longe. “O pato, com tantas habilidades, não decidiu a tempo e foi apanhado”.

A vida nos ensina que declarar-se o melhor não serve para nada se na hora do aperto não se sabe como agir. Sempre que tomamos uma postura arrogante, de auto suficiência, temos como resultados, mais prejuízos que benefícios.
O reconhecimento dos dons uns dos outros é o melhor impulso para se criar um clima de harmonia e crescimento.
Todos nós temos habilidades, talentos e capacidades para vivenciar e executar várias atividades. Somos pessoas que se complementam. Pessoas que participam na criação de um todo mais perfeito, mais produtivo, mais criativo, mais realizador.


Mas... Para isso é preciso a humildade para perceber que o ‘melhor’ do outro, enriquece o nosso ‘melhor’. Pedir ajuda, aprimorar-se, aprender sempre mais, encarar as mudanças, e, permitir-se transformar...

Faz bem pensar nas próprias habilidades que poderiam ser mais desenvolvidas. E Deus nosso Pai nos ilumina nessa reflexão!












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