sábado, 23 de fevereiro de 2013

INFRAESTRUTURA PARA O DESENVOLVIMENTO – PARTE 1





            “São obras, ações e investimentos em infraestrutura, logística e capacitação profissional que estão pavimentando o caminho para o ambiente empreendedor paulista, oferecendo oportunidades e mais qualidade de vida aos habitantes de nosso Estado.” (Revista Gerente de Cidade – nº 64)

            O desenvolvimento de uma cidade não é viável, sem que haja uma infraestrutura que o suporte. Dos pequenos municípios às grandes metrópoles, é sentida a carência de engenheiros que estejam preparados para os desafios do século XXI.
            Por essa razão, a Faculdade de Engenharia da FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado) organizou o seminário “ São Paulo: Infraestrutura em Sintonia com o Desenvolvimento”. O evento começou com a aula magna proferida pelo Governador de São Paulo Geraldo Alckmin, na última quarta-feira, no Teatro FAAP (SP).
Da esquerda para a direita: diretor cultural da FAAP - Victor Mirshawka, governador do Estado de São Paulo - Geraldo Alckmin,  presidente do
Conselho de Curadores da FAAP - Celita Procopio de Carvalho e o diretor da Faculdade de Engenharia da FAAP - Antonio Rafael Namur Muscat.

            Dentre os projetos apresentados, destaca-se a implantação de linhas de trens regionais. Serão implantadas em três trechos, de São Paulo a Jundiaí, Sorocaba e Santos. O transporte ferroviário é rápido, econômico e não-poluente – características intrínsecas ao conceito de sustentabilidade, que deve atender os aspectos social, econômico e ambiental.
            A primeira linha, cuja obra licita até o final do ano, é a que liga São Paulo a Jundiaí. O trem expresso fará o trajeto entre o bairro da Água Branca, na capital, até Jundiaí. Não haverá paradas, portanto será feito em 25 minutos. A previsão para início da operação do serviço é entre 2016 e 2017, por meio de Parceria Público-Privada (PPP).

            O governador discorreu sobre vários projetos e sobre a carência de profissionais da área de Engenharia, sem os quais nada se pode realizar. Com sua peculiar assertividade e fluência, foi o grande destaque da programação na parte da manhã, encerrando sua participação com uma coletiva à imprensa presente no evento.

            Na parte da tarde, já no Centro de Convenções, dois painéis fecharam o evento. Mas este é o capítulo da próxima semana! Até lá!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

GERENCIAMENTO E BRILHO NOS OLHOS


“Bem feito é melhor do que bem explicado.” – Benjamin Franklin (Jornalista, editor, autor, cientista, diplomata, inventor)

            Gerenciamento de projetos, gestão financeira, gestão de pessoas, estratégias e inteligência competitiva, busca pela excelência – além de serem termos e expressões em voga, podem ser a diferença entre sucesso e fracasso.
            Novas tecnologias, sustentabilidade e responsabilidade social são ingredientes imprescindíveis para a sobrevida das empresas e das pessoas, no século XXI.
            Somos seres sociais, complexos. Não dá para negar a interação entre vida pessoal e profissional. Agir com objetividade e profissionalismo é, além de desejável, possível. No entanto, há aspectos inseparáveis. Como diz o professor Marcos Alberto de Oliveira, coordenador pedagógico dos cursos de pós-graduação da FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado), “quem toma uma decisão de carreira, toma uma decisão de vida.”

            Assim como respeitamos o tempo dos processos fisiológicos ou da natureza, há que se respeitar esse mesmo tempo na implantação e execução de novos projetos. Alguns ciclos e etapas não podem ser apressados ou suprimidos. Daí um ótimo motivo para nos habituarmos com a execução de projetos – aumentamos nossas chances de acerto, em tudo!
            Algumas áreas de atuação profissional habituadas aos conceitos que envolvem projetos, são: Engenharia, Arquitetura, Administração de Empresas – públicas ou privadas. É direcionada a essas áreas a proposta de alguns cursos de extensão e pós-graduação oferecidos por algumas instituições de ensino.
            Ciente da importância da educação continuada, Notícias de Valinhos não poderia deixar de informar sobre mais esta oportunidade de conhecimento e capacitação. As duas últimas palestras proferidas pelo professor Marcos Alberto de Oliveira na FAAP, ofereceram a oportunidade de reflexão e informação sobre vários dos aspectos que envolvem o gerenciamento de projetos e o potencial de competitividade que confere às empresas.


            É preciso interesse, trabalho, investimento de tempo e dinheiro para trilhar o caminho do sucesso – pessoal, acadêmico, profissional. É preciso estabelecer metas e seguir em frente. É preciso acreditar – que é possível realizar sonhos. É preciso coragem – para não desistir frente às oposições. E saber que, gostar do que se faz e fazê-lo da melhor forma possível, ainda faz diferença entre meros sonhadores e efetivos realizadores.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

RECONHECIMENTO E CELEBRAÇÃO


"Sem leitura não se pode escrever. Tão-pouco sem emoção, pois a literatura não é, certamente, um jogo de palavras. É muito mais. Eu diria que a literatura existe através da linguagem, ou melhor, apesar da linguagem." Jorge Luis Borges – escritor argentino


Há algumas semanas publicamos aqui no Notícias de Valinhos, uma matéria sobre ‘Borges, o gato’. Na semana seguinte, saiu mais uma página, em agradecimento às provas de carinho de seus fãs humanos. Pois bem, nesta semana a revista Veja se rendeu e reconheceu a força dos gatos que se tornaram celebridades!
A matéria inicial falava sobre o fenômeno felino na internet em todo o mundo. Não citaram Borges. Pra quê?! Segundo a própria revista, centenas de fãs escreveram ao site para reclamar. Prontamente, o charmoso gato branco passou a figurar na lista com honras – Borges, o gato brasileiro mais famoso da internet!   
Borges é um gatinho do Rio de Janeiro, que vive com seus donos Emanoelle e Vinícius em Jacarepaguá. Ele tem quase 10.000 fãs no Facebook, é estrela de um blog com dicas felinas e personagem de vídeos no YouTube.   

Conforme o prometido em janeiro, esta é a primeira entrevista (via e-mail) concedida por Borges, o gato. Notícias de Valinhos saiu na frente e publica, na íntegra e sem distorções, suas respostas às nossas perguntas:
Como você teve a ideia de começar a escrever na internet, criar uma página no Facebook?
“Quando papai e mamãe me adotaram, eles colocavam fotos minhas na internet e na fanpage. Eu, com o tempo, fui aprendendo a ler e a escrever e comecei a pedir para usar o blog e a fanpage em que eles postavam as fotos. Fui desenvolvendo a escrita e me apropriando dos meios virtuais, o blog deixou de ser só de fotos e passou a ser um blog de filosofia e crônicas felinas ilustradas.”
Conte-nos um pouco de você - sua idade, como encontrou sua família... ou como eles o encontraram.
“Eu tenho 1 ano, nasci em 28 julho de 2011. Minha família me encontrou em uma gaiolinha do Campo de Santana, no Rio de Janeiro - RJ. Eu estava para adoção e eles chegaram alguns segundos antes de um tio esquisito que também queria me adotar!”
O que pensa sobre o sucesso dos felinos na web? E sobre a reportagem da Veja Digital?
“O sucesso dos felinos é muito importante para desmistificar o preconceito que sofremos. A internet possibilitou que nós gatos tivéssemos nossa imagem reabilitada. Mas acho grave também o fato de pessoas explorarem a imagem felina de forma indevida para autopromoção ou mesmo quando passam uma imagem simplista dos gatos: são sempre mal humorados, antipáticos ou sofredores que precisam ser salvos pelos nobres humanos.
A reportagem na Veja é o resultado do que meus fãs proporcionam: são carinhosos, são engajados, então é vantagem para a revista me divulgar, pois está conquistando a simpatia de um público muito fiel. Ao mesmo tempo, para mim é importante, pois posso chegar a novas pessoas e apresentar o que tenho chamado de Literatura Felina.”
E o seu sucesso? O que está significando? Altera algum de seus projetos iniciais?
“Meus projetos mais importantes são comer, dormir, comer, ler, escrever, dormir, comer. Sempre fiz isto, sempre farei isto. Acho que para um gato, não altera quase nada, a não ser o número de leitores. Seria bom se pudessem vir mais petiscos e sachês com a fama.” 
Qual a principal mensagem que você quer transmitir, qual o recado que você deixa para os seus fãs?
“Não gosto de passar mensagens diretas, gosto de escrever e cada um que ache seus próprios significados. Mas, é inegável que através dos textos sempre quero deixar transpirar o amor pelos livros, pelas artes, pela ironia, pelas coisas simples e desprezadas, como uma bolinha de papel ou um arame de fechar pão. Gatos são grandes companheiros dos livros. Olhe os sebos antigos e ali estão gatos que já leram todos os livros e não contam pra ninguém, não querem dar lição de moral, leem por puro prazer. Os humanos deveriam experimentar viver mais em busca destes pequenos prazeres do que para dar lições de vida. Um gato, quando entra em uma casa, costuma-se dizer que foi salvo, resgatado por um humano. Mas eu peço que olhem diferente: quantas casas um gato já salvou: da tristeza, das brigas, da saudade, dos problemas.”
Assim como faz o Antônio Abujamra, no programa "Provocações" da TV Cultura - o que você gostaria que eu tivesse perguntado que não perguntei?
“Sempre gosto de falar do meu nome: Borges. Gosto dele, pois é de um escritor argentino do qual já li todos os livros algumas vezes. Mais que me conhecer, gostaria que todos os meus fãs conhecessem esse outro Borges, que foi imenso escritor e nunca imaginou que um gatinho nascido no Brasil, como eu, teria a audácia de lhe dar uma espécie de abusada continuidade. Espero, junto com meus leitores, habitar mundos novos, de realidades novas, ideias novas, tecnologias novas, um mundo muito menos real que este e justamente por isto muito mais possível.”


E teve a palavra Borges, o gato. De Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, direto para Valinhos, em São Paulo.  E como disse Borges, o escritor, “Sou um homem de letras, nada mais... Sou um fazedor de sonhos.” Assim também é o gato Borges (e todos os outros), deixando a vida melhor, mais possível.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

ENCONTRANDO UM NOVO CAMINHO



            “Nem todo uso de álcool leva ao abuso, porém, todo abuso encontra o uso moderado na sua origem.” (Klaus Rehfeldt – Assistente Social e Escritor catarinense)

            O uso e até mesmo o abuso do álcool é muito estimulado, desde a adolescência. Por se tratar de uma droga lícita, cuja dependência é aleatória e atinge de 10 a 15% da população, a exposição aos riscos é enorme. Ninguém pode saber se é portador do alcoolismo, até que comece a beber.

A dependência química é muito democrática – atinge homens e mulheres, de todas as raças e credos. Independente de posição social, instrução, formação cultural e faixa etária. Sempre foi assim. Sempre será.

            Apesar de ser visto como um vício, o alcoolismo é considerado uma doença, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), desde 1967. Por ser irreversível, incurável, progressiva e fatal, se não for contida, leva à loucura ou à morte prematura. Caracteriza-se por uma obsessão pelo uso da bebida, que se instala e que, nos últimos estágios, domina totalmente seu portador. Um alcoólico tenta, por muito tempo, controlar o uso da bebida. Acredita realmente que isso seja possível. Mas não há controle no alcoolismo.

            Devido à falta de informação e às características da doença, muitos continuam negando, tentando esconder ou minimizar os efeitos nocivos do uso e abuso do álcool.

            O alcoólico tenta. A família tenta. Amigos e empregadores tentam. Até que não seja mais possível negar, esconder, ignorar.  

            A boa notícia é que, através da abstinência total e permanente do álcool, é possível deter a doença. Não é fácil, mas é possível. Um dos caminhos é o alcoólico reaprender a viver, através da programação de Alcoólicos Anônimos.

            Outra boa notícia é que também há esperança para familiares e amigos de alcoólicos. Os Grupos Familiares Al-Anon e Alateen oferecem compreensão e apoio necessários àqueles que desejam uma vida melhor, independente do alcoólico continuar bebendo ou não. O Al-Anon é para adultos e o Alateen é para jovens de 12 a 19 anos, que sentem que suas vidas foram ou são afetadas pela maneira de outra pessoa beber. É muito importante que o familiar procure informação e ajuda, porque a convivência com um alcoólico pode deixar marcas e causar comportamentos inadequados, que o tornam insensato, sem perceber.
            Nestes grupos a recuperação se dá através de ajuda mútua, por meio do programa sugerido de recuperação, que oferece uma nova maneira de ver e viver o dia-a-dia. A troca de experiências, força e esperança, à luz do programa de “Doze Passos”, transforma e salva vidas e famílias no mundo todo, desde 1935!
            Nestes grupos, não são cobradas taxas, nem mensalidades. São autossuficientes, através das contribuições voluntárias dos próprios membros.

            Há grupos de AA, Al-Anon e Alateen no mundo inteiro. Para obter maiores informações e saber onde encontrar o grupo mais próximo, basta consultar os classificados de jornais ou revistas em sua localidade ou seus respectivos sites.
           

Alcoólicos Anônimos – www.alcoolicosanonimos.org.br
            AA em Valinhos:
Grupo Renascença – Rua Campos Sales, 472 – fundos, Igreja Vera Cruz – reuniões toda 2ª e 4ª às 20h
Grupo Salva Vida – Rua Pe. Manoel Guinaut, 81 – sala 2, na Igreja São Sebastião – reuniões toda 5ª feira às 19h30min.

Al-Anon e Alateen – www.al-anon.org.br
            Al-Anon em Valinhos:
Grupo Santa Cruz – Rua Campos Sales, 432 – fundos, no Centro Comunitário – reuniões toda 4ª feira, às 20h.

Grupo Reviver – Rua Pe. Manoel Guinaut, 82 – sala 1, na Igreja São Sebastião – reuniões toda 3ª feira às 14h.