sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O BRASIL TEM FUTURO!


            Muitos brasileiros não estão habituados a pensar no futuro. Muito menos a traçar planos de ação, menos ainda a executá-los.
            Copa do Mundo em 2014 e Olimpíadas em 2016 são os mais longínquos dos projetos divulgados pela mídia. Ainda assim, o foco das notícias tem sido o quão preocupante é o atraso das obras de infraestrutura.
            Por essa razão, o Seminário Internacional: Projeções de Custo do Envelhecimento no Brasil foi uma grata surpresa. Foi realizado na última terça-feira, dia 27, das 8h30 às 18h, no Auditório Raul Cortez, na FECOMERCIO SP. Organizado pelo IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar), o evento trouxe a São Paulo profissionais que provaram ser possível fazer a diferença.
            A organização primorosa do evento proporcionou as condições ideais para que todos os estudos e pareceres fossem apresentados com a mesma excelência com a qual foram realizados.
            O Superintendente Executivo do IESS, Luiz Augusto Carneiro trouxe os dados sobre os Estudos do Envelhecimento Populacional no Brasil e os Custos da Saúde Suplementar.
            O Diretor-executivo do Centre of Excellence in Population Ageing Research (CEPAR) Austrália, John Piggott falou sobre a experiência da Austrália com o impacto do envelhecimento.
            Os professores Kaizô Beltrão e Antonio Carlos Coelho Campino falaram sobre os Custos da Previdência Social e da Saúde Pública, respectivamente.
            O Coordenador do Setor Privado do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luciano Schweizer, D.Sc trouxe à luz, perspectivas e oportunidades de negócios no contexto do envelhecimento populacional.
            Projeções para 2030 e 2050 mostram que é imperativo estarmos preparados para os impactos das mudanças demográficas, econômicas e sociais. Iniciativas públicas e privadas precisam e podem ser aliadas em prol da melhoria da qualidade de vida. Como disse Schweizer, além de não estarmos habituados a pensar no futuro, ainda estamos acostumados a importar as visões do futuro.
            O Brasil jovem está envelhecendo, o que gera novas necessidades e excelentes oportunidades, em todos os setores da economia. Neste novo contexto, economia criativa ganha pleno significado! Até 2030 a população com mais de 60 anos passará de cerca dos atuais 18 milhões para mais de 40 milhões. Em 2050 quase um terço da população será de idosos.
            O idoso caseiro e pacato de alguns anos atrás, hoje viaja e namora. Está mais saudável e mais próspero. Podemos imaginar e prever quantas mudanças acontecerão até 2050 e então nos prepararmos para elas.
            O painel final contou com as participações de Rosana Vieira das Neves – Gerente Geral Econômico-financeiro e Atuarial dos Produtos da Agência Nacional de Saúde Suplementar; Fausto Pereira dos Santos – Assessor Especial do Ministério da Saúde; George Alberto de Aguiar Soares – Secretário-Adjunto de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento e Rogério Costanzi – Diretor do Departamento do Regime Geral de Previdência Social do Ministério da Previdência.
            É assim que o IESS prova, na prática, que é possível viver mais e melhor.

Que venha 2050!

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