Edição n.º 1000 - página 01
domingo, 23 de agosto de 2015
O MUITO QUE FICA, DEPOIS DE NÓS...
“Encontrar
a força interior é olhar além do visível e focalizar a busca da vida no
invisível.” - autor desconhecido
Há um bom tempo, acredito
que através da prática da minha fé, é possível fazer bom uso de tudo que me
acontece, seja bom ou ruim; prazeroso ou doloroso. Mas assim como há prazeres
que não me servem, também acontece com as dores – são os prazeres e as dores
que não cooperam. A alegria e a tristeza fazem parte da vida; são sentimentos
que devem e precisam ser vivenciados. Quando prolongados, além do necessário, se
transformam em tropeços. Cabe a mim, estar atenta e com a mente aberta. Toda a
teoria me pareceu bem piegas, até começar a praticar. Percebi, aos poucos, que
quando consigo, a gratidão cresce e se traduz em paz, não deixando espaço pra
mágoas ou revoltas.
Estive olhando meus
armários. “Coisas demais!” – foi meu primeiro pensamento. O segundo foi: “mas
talvez precise disso tudo. Mesmo que seja pra doar...” E por aí fui, de
pensamento em pensamento. E provavelmente foi assim que durante a vida, juntei
tudo que tenho, formando tudo que sou. Resolvi olhar tudo com mais atenção e
menos recriminação.
São coisas de todo gênero –
fotos, livros, revistas. Roupas, acessórios. Perfumes, cremes, batons, espelhos
e escovas. Bijouterias, caixas, bolsas e malas. Tentei traduzir o que via,
reconhecer a pessoa que possui tantas coisas... Curiosamente, nem sempre me
reconheci. Resolvi que será este o meu “filtro”, para decidir o que não me
serve mais. Ao menos por agora.
Mais um treino. Já me
conformei – é mesmo um aprendizado diário, esse tal desapego. Melhor aceitar,
mas será no meu tempo.
O falecimento de um
familiar nos coloca frente a frente com estas questões. Porque o corpo deixa de
estar, mas todo o resto fica. O que fica, depois de nós, é muito. Física,
espiritual e emocionalmente... Como lidar com esse muito, é pessoal,
indiscutível e intransferível.
Edição n.º 1000 – página 02
DE SALTO ALTO
Editorial publicado na Edição n.º 15 de 28
de junho de 1996
“Uma
coisa é por ideias arranjadas, outra é lidar com país de pessoas, de carne e
sangue, de mil-e-tantas matérias...
Tanta
gente dá susto se saber e nenhuma se sossega: todos nascendo, crescendo, se
casando, querendo colocação de emprego, comida, saúde, riqueza, ser importante,
querendo chuva e negócios bons... de sorte que carece de se encolher: ou a gente
vive no safado comum ou...” Guimarães
Rosa, em “Grande Sertão: Veredas”
É incrível a altura do
salto usado por políticos ambiciosos e sem consciência. Entenda-se: falo do
salto alto da ambição pelo poder, do orgulho, da prepotência, da infidelidade
política, da falta de compromisso com a palavra empenhada.
Verdade, honra, justiça,
humildade são palavras poderosas que estão ausentes do vocabulário desses
homens.
Não há comprometimento nem
com a ética, nem com a qualidade do vínculo político.parece que o que se
combina, funciona antes como entretenimento ou como espetáculo encenado, em
detrimento dos compromissos assumidos anteriormente.
O que fica claro é que as
composições partidárias são muito mais uma brincadeira, em que o que importa
menos são os acertos políticos do candidato com seus partidários, e o que
importa, mais, é a capacidade de seus pares de gerar conchavos que massacrem
suas (más) intenções.
É absolutamente necessário
que nós, o povo, os que vamos votar, estejamos dispostos a cobrar, exigir e
questionar os que pretendem ser eleitos.
É imprescindível que não
haja superficialidade nos nossos objetivos de cobrança de propostas serem cumpridas. E que a falta de memória não
nos impeça de lembrar que foi injusto, mal feito, imposto, barganhando, surrupiado
dos cofres públicos, prometido e não cumprido.
Nós, o povo, somos gente
com muitos problemas mil-e-tantos e precisamos não esquecer do que já nos
fizeram passar. Está na hora de nos transformar em seres pensantes, e não
permitir que nos ponham idéias arranjadas na nossa cabeça.
Edição n.º 1000 – página 03
Força, Garra e Fé!
Tom Santos nasceu em Jafa,
distrito de Garça, interior do Estado de São Paulo, em 1938.
Em meados da década de 60 e
início dos anos 70 atuava como jornalista na extinta TV Excelsior e na Rede
Record, mas também já estava engajado na defesa da cultura trabalhando na
divulgação de espetáculos teatrais como “A viagem”, “Missa Leiga”, ”Romanceiro
da Inconfidência” (Teatro Ruth Escobar), “O Verdugo” (Teatro Oficina), entre
outros.
Logo após, em 1973, fundou
o Teatro Aplicado, ainda em São Paulo, visando unicamente a divulgação da
Cultura Brasileira.
Em 1976, ganhou o Prêmio
Governador do Estado – melhor Produtor por “Tempo de Espera”.
Forma mais de 40
espetáculos, entre infantil e adulto, dos quais merecem destaque especial os
infantis “Torre de Papel” e “Vamos Colorir o Mundo”, pelos quais Tom Santos foi
convidado a participar do Congresso Infantil de Curitiba, e “Burro Odorico e o
Circo Corre Mundo”, que foi apontado como destaque pelo SNT (Sistema Nacional
de Teatro), para apresentações na Cidade do Rio de Janeiro.
Em 1980, com uma montagem
de “Morte e Vida Severina” com alunas da Faculdade Ibero-Americana, foi
convidado a participar do XI Festival de Inverno de Campos do Jordão.
No início dos anos 90, Tom
Santos mudou-se para Valinhos.
Sempre preocupado com a
cultura e sua difusão, em 1996 publicou a 1ª Edição do Jornal Notícias de
Valinhos, hoje na sua 1000ª Edição.
Acabam aqui as páginas
acrescentadas nessa história...
A você meu pai, todo o meu
carinho, orgulho e admiração!
T.C.
Edição n.º 1000 – página 04
TRIBUNA CULTURAL LIVRE
Teatro
Aplicado, bem aplicado! (Plínio Marcos)
Foi há bastante tempo que o
Tom Santos, que eu não conhecia pessoalmente, me chamou para ir conversar com
ele num teatro que, dizia, estava construindo na Avenida Brigadeiro Luis
Antônio, ao lado da Federação Paulista de Futebol, onde em outros tempos
funcionou o teatro da gloriosa rainha imortal do teatro brasileiro, Cacilda
Becker. Teatro esse que os cartolas do futebol com as ideias de jerico que lhes
é peculiar, acabaram por transformar em uma escola de juízes, que podia
funcionar em qualquer saleta.
Mas deixa isso de lado. O
que quero contar e o que pesa na balança é que fui ao tal encontro com o Tom
Santos. Ao ver o lugar, fiquei pálido de espanto.
Fiquei assombrado de ver a
ruína de dois casarões velhos que o Tom Santos afirmava que, embora não tendo
dinheiro, ia transformar no seu teatro. Eu nunca fui de derrubar sonho bonito
de ninguém. Mas também não sou de embarcar em canoa furada.
Duvidei do cara. Dei meu
incentivo mas me mandei. Aqui, ói, gaivota! Eu estava achando o cara pirado da
cuca. Semana passada, recebi um alô para participar de uma mesa redonda, ou
feira, no Teatro Aplicado. O moço Tom Santos tinha conseguido transformar as
ruinas dos casarões em teatro. Por sinal um bonito teatro, e, estava dando
continuidade ao seu plano de cultura popular.
Plano esse que ele me
contou quando a gente conversou nas ruínas. O Tom tinha provado seu valor no
meio da batalha!
Praticamente sozinho
construiu seu teatro! Lançou uma peça brasileira de muito valor. Queria apoio para sua feira: ninguém podia
negar a ele esse apoio. O excelente compositor Marcus Vinicius foi encarregado
da coordenação; isso ainda dava maior seriedade ao movimento. E fomos lá.
Fomos eu, o José Ramos
Tinhorão, o Walter Silva, o José Marcio Penido, e o próprio Marcus Vinicius, e
falamos primeiro para uma plateia atenta, cheia de curiosidade, e vibrante, que
lotou totalmente o Teatro Aplicado do Tom Santos, que modestamente ficou no
meio do público. Foi uma beleza! Quem quis falou livremente. Quem quis, teve
chance de contestar a posição de qualquer medalhão. As mumunhas foram rachadas
com muita franqueza. E foi uma noite gloriosa de liberdade de expressão. Muitos
compositores presentes e vários poetas que ainda se angustiam na ânsia de
encontrar suas formas de dizer. Mas acho que o tempo que ocupamos no Teatro
Aplicado, foi muito bem aplicado. Todos os presentes saíram inquietos. E certos
que é muito importante saber da realidade. A feira de música popular vai prosseguir
no Teatro Aplicado todas as segundas-feiras. Tenho certeza de que vai dar
frutos muito bons. Parabéns ao Tom
Santos, que está fazendo isso generosamente, sem fins lucrativos! Parabéns ao
ótimo compositor Marcus Vinicius pela iniciativa de organizar a feira; parabéns
a moçada que piou na parada a fim de discutir e estou muito grato por ter sido
convidado a participar.
O Tom Santos está querendo
encontrar dia para fazer um debate sobre
teatro popular brasileiro.
O momento atual sem dúvida
é de tomada de consciência da realidade. Isso será feito através de debates
livres e francos como o realizado segunda feira passada no Teatro Aplicado. Ninguém
deve se acanhar em ir lá e colocar seus pontos de vista com coragem, mesmo que
isso se choque com o da maioria.
Debate não é encontro de
pessoas que penam todas em bloco.
A verdade é que debates
sobre temas nacionais e sobre o que está acontecendo motivam os jovens, e é
muito bom.agora, cabe a todos nós vigiarmos para não permitirmos os modismos
culturais. Nós temos que defender as manifestações espontâneas do nosso povo e
também dos nossos artistas. O modismo leva muitas vezes o artista que está
começandocarreira a sufocar o melhor de si, a sua criação brotada do fndo das suas
entranhas ditada pelos seus mais ternos sentimentos pra se filiar à corrente em
voga, nailusão de ganhar projeção pessoal. O modismo cultural é uma censura
terrível tão macabra como a censura policial.
Mas para cada artista ter
independência criadora é necessário que ele tome conhecimento da realidade em
que vive. Aí, sim, ele pode se soltar e falar independente dos grupelos
elitistas que são os que ditam as modas culturais. Um artista sempre bota na
sua obra o que tem dentro de si. E se ele não tem consciência da realidade, ele
só bota suas confusões.
Plínio Marcos
Edição n.º 1000 – página 05
PROJETOS CULTURAIS VALINHOS
Porque “recordar é viver”, é bom lembrar dos
projetos, publicações e realizações...
BANDAS E EXPERIMENTOS
Curtir as Bandas
Como diretor cultural do
Clube Bom Retiro, programei o 1º encontro de Bandas de Valinhos.
A mostra do “Curta as
Bandas” foi muito instigante.
Lamento que não tenha tido
continuidade, por desinteresse dos órgãos públicos responsáveis por espaços
adequados e permanentes. E as bandas Moral Hate, T.H.C., Sepulcronia, Vestígos,
Express, M.O.F.O., Scala Hischiter, Coverdose, Hetera, Decibéis, Atrito’s e
Trapézio, que promoveram a maior concentração de jovens, amigos e familiares,
em que todos tiveram a oportunidade de conferir o nível de desenvolvimento
artístico e crítico desses valinhenses, além de se sensibilizar com sua maneira
de ver o mundo. Isso através do som que eles tocavam e as letras que cantavam.
Criei esse evento , após
observar que Valinhos tinha uma juventude musical muito significativa, e nenhum
espaço para extravasar com continuidade e programação sua atividade, apresentar
sua performance ou ter condição de evoluir .
TEATRO EM COMUNIDADE
Promovi em Valinhos três
oficinas de teatro, que culminou com a montagem de Morte e Vida Severina.
A estréia foi no ex-Cine
Saturno (Valinhos), e a renda da apresentação foi revertida para a APAE, Recanto
dos Velhinhos, Grupo Novo Runco, Fundo Social de Solidariedade e Santa Casa.
Outra apresentação foi na
Faculdade São Francisco em Itatiba, com um maravilhoso momento de debates sobre
o texto de João Cabral de Melo Neto.
Tom Santos
Edição n.º 1000 – página 06
GRAVIDEZ PRECOCE
Porque “recordar é viver”, é bom lembrar dos
projetos, publicações e realizações...
Há anos, em Valinhos, foi
feito um exercício teatral para dramatizar essa situação preocupante de
gravidez na adolescência.
Com um elenco formado por
seis meninas, de 11 a 13 anos, e a mãe de duas delas – todas do bairro Castelo
- , o diretor Tom Santos encenou “E agora? O que será?”, cujo roteiro foi feito
baseado em letras de músicas de Chico Buarque.
A escolha dos versos teve o
objetivo de encontrar palavras que transmitissem a sensibilidade à flor da
pele; o desalento causado pela gravidez não imaginada, mas já estabelecida; e a
profundidade das estranhas emoções dessa situação indesejada, em meninas que
apenas entraram na adolescência.
A montagem tratou do
assunto , muito sério, sem brincadeiras e sem referência jocosa ou leviana sobre
a gravidez precoce, que termina por “entornar sonhos” e transformar o jovem
coração em “um pote de mágoas”: a menina se defronta com o tempo como num
redemoinho, numa ciranda em que ela perde a inocência, ganha filho, e tem o
destino à deriva – “a mais linda roseira, levada pra lá”...
A maior encenação teatral
foi provocar uma reflexão sobre as possíveis consequências de uma gravidez não
programada, sem pretender dar lição de moral nem receita de como evitar, ou
solucionar, essa complexa situação.
Naquela época (dados de
1997), 228 meninas adolescentes tinham dado á luz seus bebês, na maternidade da
Santa Casa de Valinhos.
Em 2007, foram registrados
175 partos com jovens com menos de 20 anos de idade, no mesmo local, o que
comprova os dados da secretaria Estadual da Saúde de São Paulo e da Fundação
SEADE: “antes de qualquer ação específica, é o acesso à educação e a métodos
anticoncepcionais que protege a adolescente de uma gravidez indesejada”.
Edição n.º 1000 – página 07
Finalizando atividades...
Esta é a última edição do
Jornal Notícias de Valinhos.
Foi muito difícil pra mim
concluir este trabalho, pois dói ver um sonho real de 19 anos
finalizando atividades.
Mas a realidade é esta.
Notícias foi um jornal que em toda sua trajetória, manteve os mesmos
princípios, colaboradores, e nunca trocou de mãos. Tom Santos , coordenou os
trabalhos, com garra, dedicação, persistência. Não se calou!
Nas últimas edições tentei
reunir homenagens e reportagens que mostraram colaboradores, anunciantes, e a
luta pela divulgação cultural do povo e para o povo Valinhense.
Beatriz Sauerweing,
Jéssica Daiana Cremon, Josefina Palácio, Kathryn M. P. Harrison, Maria Inês Otranto, Mônica de Paula,
Rosemeyre Moraes, Umberto Fabbri, Wilson Vilela e Yara Marcia Silva Daniele – em nome do Notícias de
Valinhos, agradeço a dedicação de todos.
Pai, Obrigada por nos
mostrar que é possível ter uma vida íntegra! Obrigada por nos mostrar que é possível
sonhar e mais ainda, é possível realizar um sonho! Suas filhas e seus netos
sentem orgulho de você!!
Até qualquer hora!
Te amo pra sempre!
Edição n.º 1000 – página 08
sexta-feira, 14 de agosto de 2015
ADONIRAN, 105
No
dia 6 de agosto de 2010, em Valinhos/SP, nasceu João Rubinato, tão conhecido
como Adoniran Barbosa.
Notícias
divulgou, incansavelmente, sua vida e obra. Quem conhece Notícias, sabe! E até
quem não conhece!...
No
dia 6 de agosto de 2015, o Google fez sua homenagem ao autor de “Trem das
Onze”.
Impossível
não pensar que Tom Santos ficaria feliz por mais esta homenagem a seu tão
querido e admirado Adoniran.
Viva
os 105!
Edição n.º 999 – página 02
A MÚSICA MEXE COM O CORAÇÃO DE DEUS
Editorial publicado na Edição n.º 10 de 24
de maio de 1996
Diz a história que Moisés
escutou um pastor orando, como se estivesse falando familiarmente com Deus:
queria ajudar a Deus , onde Ele estivesse; lavar as roupas dEle, beijar-lhe as
mãos e os pés na hora de dormir... catar seus piolhos...
Moisés ficou horrorizado:
- A quem pensa o pastor que
está falando? Comunica-se com o Criador do Céu e da Terra, como se estivesse
proseando com seu tio?
Com a bronca de Moisés o
pastor afastou-se desconsolado e doi apascentar suas ovelhas.
Mas Deus que tudo vê e
ouve, censurou Moisés.
-
Não quero de meus filhos, palavras ortodoxas e empoladas, mas amor e humildade
ardentes!
Com esta estorinha, como
ilustração, explica-se a parábola evangélica, de que em todos os corações há uma morada para Deus. Cada oração
conversando com Deus à sua maneira, ardente!
No próximo dia 28 de maio
(1996), o entendimento cristão se fará presente em Valinhos, quando a Igreja
Matriz de São Sebastião, através de seu comportamento ecumênico, abrirá as suas
portas para receber os irmãos da Igreja Assembléia de Deus, que através da
Música de sua Orquestra e do canto de seu Coral, agradecerá a Deus o convite
para comemorar , na Matriz, o Primeiro Centenáro de Valinhos. Como tudo isso
será feito com muita fé, ardente, Deus ficará muito contente e abençoará seus
filhos, igualmente, justamente por saber que são de confissões diferentes,
irmanadas no amor a Deus e na vontade de homenagear Valinhos, nos seus 100 anos
de cidade cristã. Tom Santos.
Esse foi o Editorial , publicado
na 10ª Edição de Notícias de Valinhos. Tom Santos, historicamente, conseguiu reunir evangélicos da Igreja
Universal e católicos, para juntos louvarem e agradecerem a Deus, pelo primeiro
centenário da cidade de Valinhos!
Um grande momento da cidade,
organizado por Tom Santos.
Edição n.º 999 – página 03
TRANSPORTE QUE VOCÊ PRECISA, A QUALIDADE QUE VOCÊ MERECE.
Matéria publicada na Edição n.º 39 de
13 de dezembro de 1996
A empresa Rápido Luxo
Campinas, nasceu em 1962, e passou por várias e sucessivas administrações.
E em 5 de agosto de 1978,
alguns empresários, liderados por Adriano Maçaira, adquiriram o controle da empresa.
Este grupo de investidores de São Paulo já tinha larga experiência em
transporte coletivo, e assumiu o gerenciamento dos serviços urbanos que serviam
Valinhos e região, contando apenas com uma frota de 25 ônibus.
A proposta básica desta
nova fase da Rápido Luxo Campinas era investir na formação de uma empresa que
deveria implantar um serviço de transporte coletivo eficiente, seguro e
confortável. Tudo isso, além de encurtar distâncias para os usuários, já que,
naquela época, eles ainda não contavam com uma estação rodoviária.
Hoje, a Rápido Luxo tem
tanta confiança na capacidade técnica e no aprimoramento de seus funcionários,
e na manutenção e cuidados com seus carros, que isso possibilita oferecer um
excelente serviço de transportes aos municípios de Valinhos, Campinas, Vinhedo
e Louveira, e garantem um honroso lugar de constante destaque à empresa!
Após 18 anos de
gerenciamento eficiente, a equipe formada por diretores e gerentes
administrativos pode afirmar que o prestígio atualmente creditado à Rápido Luxo
Campinas, pelo usuário de transporte coletivo urbano, na região, é fruto de
conquistas feitas com muito trabalho dedicado às constantes melhorias nos serviços prestados.
O grupo conta agora, com
340 ônibus, nesta região, e administra uma
parcela significativa do
transporte coletivo urbano e transporte
de fretamento. Além disso, ele emprega a mesma eficiência em São Paulo, Poços
de Caldas, Jabuticabal, Campo Limpo Paulista, Várzea Paulista, Cajamar,
Jordanésia, Jundiaí, Itu e Bragança Paulista. Ao todo são 2.000 ônibus,
equipados para o transporte de passageiros urbanos e funcionários de
indústrias, bem como para fazer
fretamento nacional e internacional!
Decorridos 18 anos, desse
gerenciamento bem sucedido , pode-se afirmar que a Rápido Luxo Campinas entrou
definitivamente em suas maioridades administrativas , visando novos e mais
amplos horizontes!
Adriano Maçaira, amigo,
esteve sempre presente na trajetória de NOTÍCIAS, com a Rápido Luxo, com sua
tropa de muladeiros.
Obrigada por tudo!
Edição n.º 999 – página 04
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