“A
verdadeira dificuldade não está em aceitar ideias novas, mas em escapar das
ideias antigas.” (John Maynard Keynes – economista inglês)
Claudio Bernardes, presidente do SECOVI. |
A segunda parte do evento ocorrido
no último dia 20, na FAAP/SP (Fundação Armando Álvares Penteado), começou com
um painel, no Centro de Convenções. O fio condutor foi o tema “As perspectivas
da construção civil em 2013 – demanda por engenheiros”.
Claudio Bernardes, presidente do
SECOVI, falou sobre “Desenvolvimento urbano e sustentabilidade”. Há urgência de
ações voltadas à inclusão e coesão social. Os espaços públicos, as áreas
verdes, o uso e ocupação do solo e o sistema viário precisam ser estruturados
com foco na concepção de projetos sustentáveis – social, ambiental e
economicamente. A estrutura urbana precisa de muita atenção e investimentos. Afinal,
estima-se que atualmente cerca de 85% da população mora em 0,5% da área
urbanizada do Brasil.
Basílio Jafet
|
Falando de forma prática e objetiva, o
custo de uma edificação com implantação de projeto sustentável tem orçamento
aumentado em 10 a 15% do valor total da obra. Mas o futuro agradece o
investimento!
Sérgio Watanabe |
Basílio Jafet, presidente da Federação
Internacional das Profissões Imobiliárias, discorreu sobre o panorama do
mercado imobiliário. A compra da casa própria ainda é item fundamental dentre
as expectativas de vida dos brasileiros. Aluízio de Barros Fagundes, presidente
do Instituto de Engenharia de São Paulo e Sérgio Watanabe, presidente do
SINDUSCON/SP, falaram predominantemente sobre os desafios aos futuros
engenheiros. Para tanto é, cada vez mais, imprescindível sólida formação
acadêmica, boa comunicação e constante atualização.
O encerramento foi com as palestras
dos engenheiros Eduardo Pedrosa Cury, Victor Mirshawka Jr e Marcos Alberto de
Oliveira, com o tema “A carreira do engenheiro e o empreendedorismo
tecnológico”.
A conclusão é de que a Engenharia, em
seus conceitos e aplicações, existe para simplificar e melhorar a vida das
pessoas. A demanda será de cerca de noventa mil engenheiros, até 2014. Foi-se o
tempo em que o engenheiro ‘virava suco’ – expressão muito usada na década de
80, quando a profissão era pouco valorizada, forçando os profissionais a
buscarem melhores alternativas de fonte de renda. Mas isso é passado.
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