sábado, 2 de março de 2013

INFRAESTRUTURA PARA O DESENVOLVIMENTO – PARTE 2



“A verdadeira dificuldade não está em aceitar ideias novas, mas em escapar das ideias antigas.” (John Maynard Keynes – economista inglês)


Claudio Bernardes,
presidente do SECOVI.
            A segunda parte do evento ocorrido no último dia 20, na FAAP/SP (Fundação Armando Álvares Penteado), começou com um painel, no Centro de Convenções. O fio condutor foi o tema “As perspectivas da construção civil em 2013 – demanda por engenheiros”.
            Claudio Bernardes, presidente do SECOVI, falou sobre “Desenvolvimento urbano e sustentabilidade”. Há urgência de ações voltadas à inclusão e coesão social. Os espaços públicos, as áreas verdes, o uso e ocupação do solo e o sistema viário precisam ser estruturados com foco na concepção de projetos sustentáveis – social, ambiental e economicamente. A estrutura urbana precisa de muita atenção e investimentos. Afinal, estima-se que atualmente cerca de 85% da população mora em 0,5% da área urbanizada do Brasil.
Basílio Jafet 

Falando de forma prática e objetiva, o custo de uma edificação com implantação de projeto sustentável tem orçamento aumentado em 10 a 15% do valor total da obra. Mas o futuro agradece o investimento!
Sérgio Watanabe
Basílio Jafet, presidente da Federação Internacional das Profissões Imobiliárias, discorreu sobre o panorama do mercado imobiliário. A compra da casa própria ainda é item fundamental dentre as expectativas de vida dos brasileiros. Aluízio de Barros Fagundes, presidente do Instituto de Engenharia de São Paulo e Sérgio Watanabe, presidente do SINDUSCON/SP, falaram predominantemente sobre os desafios aos futuros engenheiros. Para tanto é, cada vez mais, imprescindível sólida formação acadêmica, boa comunicação e constante atualização.
O encerramento foi com as palestras dos engenheiros Eduardo Pedrosa Cury, Victor Mirshawka Jr e Marcos Alberto de Oliveira, com o tema “A carreira do engenheiro e o empreendedorismo tecnológico”.
A conclusão é de que a Engenharia, em seus conceitos e aplicações, existe para simplificar e melhorar a vida das pessoas. A demanda será de cerca de noventa mil engenheiros, até 2014. Foi-se o tempo em que o engenheiro ‘virava suco’ – expressão muito usada na década de 80, quando a profissão era pouco valorizada, forçando os profissionais a buscarem melhores alternativas de fonte de renda. Mas isso é passado.

Curiosidade, pensamento lógico, solução de problemas, visão sistêmica, atenção aos detalhes e persistência são características fundamentais para o engenheiro do século XXI. 

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