Nem sempre é fácil perceber
quando o consumo do álcool cruzou a linha de uso moderado e social
para um uso nocivo ou dependência. Se uma pessoa passa a consumir
álcool para lidar com as dificuldades ou para evitar sentir-se mal, este
encontra-se em território de potencial perigo.
O alcoolismo ou abuso
do álcool ocorrem devido a vários fatores interligados, incluindo a
genética, a maneira com que o dependente foi criado, o seu meio social, e sua
saúde mental.
Pessoas que têm uma
história familiar de alcoolismo ou que se associam em estreita
relação com pessoas que fazem o consumo pesado são mais propensos a
desenvolver problemas com bebida. Finalmente, aqueles que sofrem de um
problema de saúde mental, tais como ansiedade, depressão, doença bipolar ou
também estão particularmente em risco, pois o álcool pode ser usado para
automedicação.
A diferença entre uso
frequente do álcool e alcoolismo é que os alcoólatras não têm
mais capacidade de definir limites para seu consumo. Seu uso é autodestrutivo e
perigoso para si e para outras pessoas.
O alcoolismo envolve todos
os sintomas de abuso de álcool, mas também envolve outro forte elemento: a
dependência física do álcool. Se a pessoa depender do álcool para “funcionar”
ou se sente fisicamente obrigado a beber, ela se tornou um alcoólatra.
Crescente tolerância
ao álcool pode ser o primeiro grande sinal de alerta de alcoolismo, além
de outros indícios:
Beber muito mais do que
antes para ficar tonto ou sentir-se relaxado;
Beber mais que as outras
pessoas sem ficar bêbado;
Tolerância significa que,
ao longo do tempo, o indivíduo precisa de mais e mais álcool para sentir os
mesmos efeitos.
Outro sinal de alerta
importante do alcoolismo é quando a pessoa percebe que precisa beber para
aliviar os efeitos da ansiedade e da agitação. Beber para aliviar ou
evitar os sintomas de abstinência é um sinal de alcoolismo e uma
enorme bandeira vermelha. Quando se bebe muito, o corpo se acostuma com o álcool
e apresenta sintomas de abstinência se for tirado.
Continua...
Edição n.º 1002
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