“Que tal, praticar atos gratuitos de amor?
Disse a meu marido que o amo. Não custou nada.
Pus um bilhete na lancheira do meu filho dizendo como ele é
especial. Não custou nada.
Abri a porta da loja para uma senhora em cadeira de rodas.
Não custou nada.
Deixei uma lata de biscoitos de presente para o carteiro.
Não custou nada.
Dei minha vez na fila do supermercado. Não custou nada.
Telefonei para meu irmão dizendo que estava com saudades.
Ele também estava!
Pedi desculpas a um amigo com quem tinha sido agressiva.
Custou um pouco, mas deu muita alegria.
Enviei uma carta para o prefeito elogiando sua
administração. Não custou nada.
Levei flores e chocolates para uma tia idosa. Não custou
nada.
Dei passagem para um carro no cruzamento e sorri para o
motorista. Não custou nada e ele sorriu de volta.
Comprei um presentinho para minha filha. Era uma coisa de
nada, mas ela ficou feliz.
Agradeci ao rapaz que embalou minhas compras. Ele ficou
satisfeito.
Dei um dia de folga ao meu assistente, mas lhe paguei.
Custou só um pouco, mas nós dois ficamos contentes.
Convidei uma amiga para um passeio e um cinema. Nós nos
divertimos.
Fiz uma massagem relaxante. Senti-me maravilhosa.
Atos gratuitos de amor. “Como me fizeram bem”!
A escritora Sandy Ezrine relata atitudes simples do dia a
dia, e que são de uma grandeza infinita, pelo bem que provocam, pelo resultado
positivo e de bem estar que proporcionam.
Podemos até pensar que esses gestos não resolvem a violência
que envolve o mundo. Os meios de comunicação se incumbem de nos atualizar sobre
as conseqüências dos atentados, dos terremotos, dos assaltos ousados, das
perseguições, do furor do trânsito...
O que fazer então? Vamos só assistir, ler ou ouvir os
relatos tristes e violentos, esperando que se aproximem de nós?
Acreditamos que temos a possibilidade de fazer algo contra
essa corrente, procurando viver bem, em paz, no lugar onde estamos, na vida
familiar, no convívio com os amigos e colegas de profissão...
São os gestos gratuitos de atenção, carinho, afeição,
gentileza e simpatia que fortalecem o clima amistoso, harmônico e saudável ao
nosso redor e na nossa comunidade.
Precisamos desenvolver sempre nossa inteligência emocional
que é justamente essa capacidade de conhecermos nossos processos interiores.
Sobre a inteligência emocional se constroem as demais habilidades emocionais,
como automotivação, reconhecimento das necessidades alheias, condução com êxito
de nossas relações interpessoais.
E Deus que é Luz, nos inspire na vivência cotidiana dos
gestos simples de amor e respeito.
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