Akin Ribas |
Num dia, que parecia ser um dia como outro qualquer,
Roberto soube, por intermédio de sua esposa Rita, que Akin – filho de um grande
amigo da família, precisava de um transplante de rim. Foi assim, num dia como
outro qualquer, que começou mais uma nova e linda história.
Acredito que a vida seja assim, composta de muitas
histórias, que se entrelaçam com tantas outras histórias. Interdependentes, uma
não acontece sem a outra – assim como nós. Somos indivíduos, únicos, insubstituíveis.
Mas é a interação com os outros que nos transforma, nos dá significância.
Às vezes pode parecer que a humanidade está perdida,
fadada a um triste fim. As coisas andam meio complicadas mesmo. Mas é aí que
uma bela história cruza nosso caminho e mostra que ainda há possibilidade de
esperança. Que ainda há espaço para o amor incondicional acontecer.
Não conheço pessoalmente as famílias desta história. Mas
acredito ter sido um misto de fé, esperança e amor incondicional, que as uniu
de forma singular.
Ao saber que os familiares de Akin não eram compatíveis,
Roberto se ofereceu para ser doador. Era final de julho de 2012. Os primeiros
exames confirmaram compatibilidade. A partir de então, foram realizados
inúmeros exames, avaliações, esclarecimentos e orientações, com vários
especialistas.
Roberto Bianchi |
Conforme me contou Rita, esposa de Roberto, um dos
médicos disse a ela que aquela era uma “decisão de família”. E assim foi.
Depois da aprovação pela Comissão de Ética do Hospital
Albert Einstein, por se tratar de doador vivo e não parente, foi necessário
também solicitar liminar na justiça, autorizando o transplante.
Enfim, nove meses depois de dado o primeiro passo, foi
feito o transplante, em 23 de abril de 2013 – um dia para ser lembrado. Roberto
e Akin se recuperam bem e logo estarão aptos a viver muitas outras histórias,
plenas de significado e amor à vida.
Agradeço a Cristina Morse, minha irmã, que é amiga de
Roberto. A Rita Borgato, que prontamente me ligou, no dia da cirurgia, para
contar como tudo aconteceu. Aos pais do jovem Akin, que também autorizaram a
divulgação dos fatos e das fotos. E a Roberto Bianchi (42 anos) e Akin Ribas
(18 anos), que ainda terão muito o que viver e contar, com fé e saúde
renovadas.
Seja um doador em vida – de sangue, plaquetas e medula.
Seja um doador de órgãos e comunique sua família, porque em caso de falecimento
a família precisa autorizar. As filas ainda são grandes. A meta do Ministério
da Saúde é chegar a 15 doadores por milhão de população em 2015.
Isso é que é amar incondicionalmente! Atitude memorável! Quem o conhece sabe que, se ele pudesse doar os dois, assim o faria.
ResponderExcluirConheço pouco os protagonistas dessa historia...Mais conheço muito, a mãe de Akin, que é uma pessoa linda sempre pronta a ajudar a todos...Agradeço a Deus por colocar Roberto no caminho de Akin,e ajudar num novo recomeço para essas duas familias, que na verdade agora são unidas por muito amor formando uma nova familia...Esse sim é o verdadeiro amor que vem de Deus,desejo muita saúde e paz a todos...Ana,Arthur,Daniel e Denis.
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