“Na
minha vida ainda preciso de discípulos, e se os meus livros não serviram de
anzol, falharam a sua intenção. O melhor e essencial, só se pode comunicar de
homem para homem.” –
Friedrich Nietzsche – filósofo alemão do século XIX
A comunicação verbal é a que se realiza por meio de uma
linguagem falada ou escrita. A comunicação não-verbal recorre a sistemas de
sinais não-linguísticos, como gestos, expressões faciais, imagens.
Entre os seres humanos deveria ser ferramenta, mas nem
sempre o é. No mundo corporativo é identificada, com frequência, como um dos
maiores entraves para o bom andamento dos negócios. Comunicação ineficaz,
truncada, desumana – referências constantes nas pesquisas de clima
organizacional. E onde começam as distorções? Certamente no núcleo familiar.
Daí o problema se estende para a vida escolar, até chegar à esfera
profissional.
Já ouvi, durante uma defesa de tese, que o óbvio não
existe. Esta semana ouvi que o óbvio precisa ser dito. Portanto, melhor
esquecer o óbvio, a fim de melhorar a eficácia da comunicação. Ingredientes
essenciais para uma comunicação eficaz: clareza – com uso adequado e correto
dos meios de comunicação, para cada ocasião; coerência – entre pensamento,
discurso e ação; gentileza e educação – que nunca são demais e são mais
poderosos do que se imagina.
Ouvir o professor Cláudio Queiroz é sempre inspirador.
Sua palestra “Feedback – Uma ferramenta de gestão”, na última terça-feira, na
sede da ABTD – Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento, em São
Paulo, não foi diferente. Comunicação, transparência, respeito e assertividade
ficaram em minha mente como as palavras-chave.
Acredito que a frequente menção ao lado pessoal e profissional,
como se um não interferisse no outro, contribuiu para a desumanização das
relações. Como bem disse o professor Cláudio, por melhor que seja a empresa,
não é uma família. Nem é para ser. No entanto, é preciso sensibilidade – somos
seres humanos! Uma empresa é feita por pessoas – o óbvio que precisa ser dito...
Seres humanos têm sentimentos, necessidade de estima.
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