Mário estava manobrando o
carro na saída do Motel Labirinto, quando bateu no veículo estacionado na
garagem do apartamento ao lado. Muito honesto, e querendo pagar o conserto, já
ia descer para se acertar com o proprietário, quando Marisa, a moça que estava
com ele, não permitiu pois não queria se expor. Mário anotou a placa do veículo
abalroado e foi embora.
No dia seguinte, ele
procurou um amigo no setor de registro de veículos, para saber o nome do dono
do carro que ele havia danificado. Descobriu o nome e o endereço e com estes
dados, foi fácil encontrar o número do telefone do proprietário, na lista
telefônica.
Para não melindrar o Sr.
Jorge, Mário disse que havia batido no carro dele no estacionamento do
Mercadinho Vem Que Tem, lá na Avenida Dom Nery, mas como estava com muita
pressa, precisou sair correndo, mas não se omitiu: “Quero me responsabilizar
pelo estrago que fiz ontem no seu carro e quero ressarci-lo do prejuízo”.
O Sr. Jorge ficou lisonjeado
com a delicadeza de Mário e explicou: “Como cheguei esta manhã do Rio de Janeiro,
quem ficou usando meu carro, até ontem, foi minha esposa. Ela falou mesmo que
tinha encontrado o carro batido. O que ela não esperava era encontrar pessoa
tão honesta como o senhor”...
Esta história, o Bispo que
me contou com a seguinte advertência: Olha Tom Santos, troque os nomes
verdadeiros para não causar nenhum aborrecimento!
(publicado originalmente na edição n.º 19 de
26 de julho de 1996)
Edição n.º 1006
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