Ser vítima é um hábito aprendido quando criança. Para chamar a atenção,
principalmente de seus pais, a criança inconscientemente se utiliza de
atitudes, que coloca o outro com a responsabilidade de sempre ter que fazer
algo por ela. Como prova de amor.
Pode ser fruto de um abandono real ou de uma fantasia infantil. Chega a atitudes destrutivas com o outro e consigo mesmo. Chega mesmo
adoecer se tiver ganhos secundários com isto.
Algumas pessoas crescem fisicamente, trabalham,
se casam, tem filhos; mas não abandonam esse hábito. Porque psiquicamente não
amadureceram.
Se comportam como crianças. E por mais que se faça,
não basta. Adoeceram psiquicamente.
O outro é sempre o responsável por tudo que lhe
acontece. Se o outro entrar neste jogo, alimenta este comportamento destrutivo.
A "vitima" consegue destruir a si
mesmo, tudo e todos por onde passa; algumas vezes de forma sutil, outras de
forma escancarada. Seu cônjuge e familiares sofrem com este comportamento, ora
se sentem culpados, ora se revoltam com suas atitudes.
Mas a "vítima" não mudará sozinha,
porque o que a move é a carência real ou fantasiosa de sua infância, cristalizada
em sua mente. Precisa de alguém 24 horas, embora julgue ser independente. Mas
suas atitudes são incongruentes com sua necessidade, pois afasta as pessoas.
Somente a consciência do fato não é garantia de
mudança.
Seu sofrimento interior é grande, pode desencadear quadros de depressão cada vez mais intensos.
Seu sofrimento interior é grande, pode desencadear quadros de depressão cada vez mais intensos.
A "vitima", muitas vezes precisa de
ajuda profissional para mudar e se tornar autor de sua própria história.
Edição n.º 1013
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