Introduzida na cultura
brasileira ainda no período colonial, trazida pelos portugueses, as festas
juninas tiveram início no período pré-gregoriano. As festas surgiram, como uma
festa pagã, para comemorar a fertilidade
da terra e excelentes colheitas. Elas ocorria num período conhecido como
“solstício de verão”, 24 de junho.
Segundo vários
historiadores, “nessa época havia uma grande influência de elementos culturais
portugueses, chineses, espanhóis e franceses.
A França nos influenciou
com a dança marcada, assim como suas danças nobres, surgindo assim as
quadrilhas brasileiras. Ainda na dança, temos a influência de Espanha e
Portugal com suas danças de fitas. Já da China, adquirimos o hábito de soltar
fogos de artifício, pois foram os chineses que iniciaram a manipulação da
pólvora para fabricação dos fogos.
As comidas típicas, em sua
maioria, possuem base no milho (para festejar a colheita que costuma ser nessa
época do ano): pamonha, milho verde, curau, bolo de milho, pipoca... Mas também
temos muito amendoim, pinhão e outras delícias doces e salgadas.
E por ser na época mais
fria do ano, agregamos também as fogueiras, para que todos se aqueçam enquanto
brincam e se divertem.
Somando-se essas
influências com elementos culturais indígenas, africanos e de imigrantes
europeus, as festas Juninas possuem características próprias em cada parte do
Brasil, pois além de alegrar o povo da região,
as festas representam importante movimentação econômica, atraindo turistas,
aumentando o lucro do comércio das cidades, gerando empregos.
Edição n.º 1013
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