... continuação
Depois
de passada a fase da manifestação é possível então estabelecer uma conversa,
que deve respeitar a idade e o grau de entendimento da criança. O adulto pode
relembrar e narrar a situação, explicar os motivos do “não” ou o que levou a
criança a ter aquela manifestação. Aqui cabe aos adultos facilitarem a criança
a explicitar o que ela está sentindo, para a partir de então nomear os
sentimentos em conjunto: raiva, tristeza, angustia, medo, solidão, euforia...
Em
seguida é o momento de criarem juntos recursos para lidar com determinado tipo
de emoção e sentimento. Os pais podem facilitar esse processo citando exemplos
deles próprios (de quando eram crianças ou não) e situações que os fizeram
sentir o mesmo sentimento e podem inclusive falar para a criança quais são os
recursos que eles criaram para lidar com aquele tipo de sentimento. Cabe aqui
uma pergunta que estimule a criança a tentar resolver seus próprios problemas:
como você acha que pode resolver essa situação? O que você pode fazer para
resolver essa situação? Se você tivesse que resolver sozinho essa situação,
como você faria?
Esse
tipo de abordagem auxilia a compreensão das diferentes situações e fortalece a
capacidade da criança de criar diferentes tipos de recursos conscientes pra
lidar com as adversidades. Em uma próxima manifestação, será possível relembrar
as conversas anteriores e utilizar os recursos que vocês criaram juntos para
que as coisas se resolvam da melhor maneira possível.
A
grande dificuldade do ser humano está no autoconhecimento, quando nos
conhecemos verdadeiramente sabemos quem somos e o que queremos, quanto mais
cedo esse processo começa, mais fácil se torna compreendermos nosso propósito
de vida e mais acertadas serão nossas decisões. Retomo o poema de Khalil
Gibran: “Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados
como flechas vivas.” Que possamos cuidar de nossas crianças para
que as flechas sejam cada dia mais certeiras, em prol de um mundo melhor e mais
justo.
Depois
de passada a fase da manifestação é possível então estabelecer uma conversa,
que deve respeitar a idade e o grau de entendimento da criança. O adulto pode
relembrar e narrar a situação, explicar os motivos do “não” ou o que levou a
criança a ter aquela manifestação. Aqui cabe aos adultos facilitarem a criança
a explicitar o que ela está sentindo, para a partir de então nomear os
sentimentos em conjunto: raiva, tristeza, angustia, medo, solidão, euforia...
Em seguida
é o momento de criarem juntos recursos para lidar com determinado tipo de
emoção e sentimento. Os pais podem facilitar esse processo citando exemplos
deles próprios (de quando eram crianças ou não) e situações que os fizeram
sentir o mesmo sentimento e podem inclusive falar para a criança quais são os
recursos que eles criaram para lidar com aquele tipo de sentimento. Cabe aqui
uma pergunta que estimule a criança a tentar resolver seus próprios problemas:
como você acha que pode resolver essa situação? O que você pode fazer para
resolver essa situação? Se você tivesse que resolver sozinho essa situação,
como você faria?
Esse
tipo de abordagem auxilia a compreensão das diferentes situações e fortalece a
capacidade da criança de criar diferentes tipos de recursos conscientes pra
lidar com as adversidades. Em uma próxima manifestação, será possível relembrar
as conversas anteriores e utilizar os recursos que vocês criaram juntos para
que as coisas se resolvam da melhor maneira possível.
A
grande dificuldade do ser humano está no autoconhecimento, quando nos
conhecemos verdadeiramente sabemos quem somos e o que queremos, quanto mais
cedo esse processo começa, mais fácil se torna compreendermos nosso propósito
de vida e mais acertadas serão nossas decisões. Retomo o poema de Khalil
Gibran: “Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados
como flechas vivas.” Que possamos cuidar de nossas crianças para
que as flechas sejam cada dia mais certeiras, em prol de um mundo melhor e mais
justo.
Edição
n.º 1012
Página
03
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