Umberto Fabbri, foi um colaborador de peso do nosso NOTÍCIAS.
Em 11 de julho de 2014, na edição n.º 943 nos iluminou com este artigo.....
Viver em sociedade faz parte das sabias Leis Divinas, entretanto esta
Lei apresenta grande complexidade e desafios.
Por meio da convivência, seja ela em família ou em sociedade é possível
o crescimento, tanto espiritual, quanto material. Aprendemos uns com os outros,
observando e convivendo é possível aprender, dividindo experiências e
conhecimentos. Aquele que aprendeu mais pode e deve dividir suas conquistas com
os que estão ainda no início da jornada. Entretanto quando não há bondade,
desprendimento, compreensão e fraternidade, o conviver, principalmente com os
que nos são diferentes, pode gerar o preconceito e o sofrimento.
Ao observarmos a História da Humanidade, veremos que grandes desatinos
já foram cometidos pela sociedade; em nome da paz, se fez a guerra, em nome de
Deus se aplicou a violência e o desamor, em nome da liberdade muitos tiveram
seus direitos cerceados. Tudo pela inexperiência e imaturidade espiritual.
Muito já se caminhou, é verdade, e uma boa parte da Humanidade aprendeu a duras
penas, que o que plantarmos colheremos e que não se pode ser feliz com a
infelicidade do outro.
As leis humanas, apesar de imperfeitas, pois são feitas por nós, seres
imperfeitos, tentam regulamentar a ordem social, para que seja possível uma
vida justa e digna para todos. Mas apesar do que muitos possam
pensar esta ordem social tão almejada, deveria ser implantada em nosso modo de
ser e viver, não como uma situação externa e imposta, mas sim íntima e
individual. A maneira como vemos o mundo, a nós e as pessoas que nos cercam é
fator preponderante para que consigamos viver em harmonia.
Jesus nos ensina o modo certo de convivência harmônica, no amor a Deus
sobre todas as coisas, e ao próximo como a nós mesmos. A Lei de Amor é a pedra
fundamental que regula todas as outras. É compreensível que em nosso estágio
evolutivo atual ainda não consigamos amar verdadeiramente, mas já nos é
possível, respeitar o direito do próximo, aceitando as diferenças, afinal
de contas quem garante que o “nosso” modo de ser e viver é o melhor, o mais
acertado? O único ser que pode servir de verdadeiro modelo em todas as
circunstâncias é Jesus.
Não nascemos para a solidão, não crescemos e não sobrevivemos sozinhos,
dependemos uns dos outros para a manutenção da vida, mas principalmente para
evoluirmos. Mesmo no atrito, quando nos deparamos com as dificuldades de
convivência, podemos também crescer. Nossos desafetos são os melhores
professores, pois exigem nosso máximo, inúmeras vezes somos chamados ao
desenvolvimento obrigatório de virtudes para a superação destas situações. Por
exemplo, frente à ingratidão, à traição, ao desamor de uma forma geral, se não
buscarmos a vivência da paciência, do perdão, da tolerância, podemos adoecer,
física e espiritualmente.
O modo como convivemos, compartilhamos e dividimos o que já possuímos é
o termômetro que demonstra nosso estágio evolutivo.
Pense nisto!
Edição n.º 2017
Página 02
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