É impressionante que, ainda nos dias de hoje, nos deparermos com uma
cena grotesca, ocorrida durante uma partida esportiva, onde um grupo
significativo de pessoas, se considerando superiores, pela diferença do tom de
pele, gritam e ofendem um atleta.
A sexualidade, preferências políticas e religiosas, classe social e
diferenças raciais, rixas esportivas e musicais... Tudo tem sido passível de
preconceito e agressões verbais e físicas.
Bom seria que cada um usasse seu tempo ocioso para praticar solidariedade.
Sim, existem milhões de instituições que necessitam de mão de obra
voluntária para darem andamento aos seus projetos.
Em São Vicente, existe uma escola de Surf que desenvolve projetos
maravilhosos. Lá existem alunos de todas as idades, dos 7 aos 73 anos,
portadores de Síndrome de Down, Paralisia Cerebral e alunos que buscam
reabilitação. Em março deste ano (2014), 42 pessoas vieram de Dourados/MS, para
um final de semana diferente. Dez monitores, quatro
cadeirantes, dois deficientes visuais e trinta
portadores de deficiência intelectual tiveram o primeiro contato com o mar. Sem
dúvida, inesquecível para aqueles que tiveram o privilégio de participar deste
projeto. (Alex Costa é o Mestre que vem à frente desta escola, e ela se
localiza na Av. Ayrton Senna da Silva, Itararé, São Vicente)
Acordem pra vida! Ninguém é melhor do que ninguém!
Estenda suas mãos e construa um mundo mais humano, mais digno para todos.
Ajudar, além de tudo, é gratificante. Pensem nisso!
Publicado
originalmente na
Edição n.º
951
de
05 de
julho de
2014
Edição n.º 1016
Página 01
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