Com
medo de vaias e protegida pelo maior e mais forte esquema de segurança
oferecido a uma autoridade no país, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff,
ficou escondida dos torcedores (64 mil pessoas) na cerimônia oficial de
abertura da Copa do Mundo de 2014, na Arena Corinthians, na última quinta-feira
(12/06), em São Paulo, em que se deu o jogo Brasil e Croácia, para não ser
hostilizada.
Quando os alto-falantes do estádio anunciaram
o nome do presidente da Fifa e da presidente do Brasil, cumprindo o protocolo
Blatter se levanta, até mesmo a filha de Dilma se levanta, porém a presidente
permanece sentada. Blatter ainda dá uma “cutucada” na presidente e, ainda
assim, Dilma não se move.
A vaia começa a comer solta e pesada. Mesmo
assim, a presidente preferiu manter-se sentada, escondida do público, quem sabe
escapando daquelas fotos constrangedoras. Com essa atitude, o Brasil registrou
o fato de ser a única sede de Copa do Mundo em que um chefe de estado não
discursou na abertura do evento. Soma-se a isso o insólito fato da presidente
Dilma Rousseff não ficar em pé quando seu nome e cargo foram anunciados, ao
contrário das demais autoridades presentes.
A postura da autoritária chefe de estado
brasileira dá a exata dimensão do que houve e de como se comporta a presidente
quando não está na frente de militantes ou atrás do seu chefe-de-fato, numa
conduta que se revela exatamente contrária àquela praticada com os áulicos que
a cercam.
Dizer que vaiar uma autoridade constituída —
afinal, é da democracia —, é falta de educação, parece-me impróprio num país
cujos responsáveis pela sua condução não primam em permitir seu acesso ao povo,
numa estratégia que vem de há muito tempo. Lamentavelmente e para a tristeza
das atuais e próximas gerações!...
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