Karl Landsteiner, prêmio
Nobel pela descoberta do sistema de grupos de sangue ABO, nasceu num dia 14 de
junho. Por esta razão, no ano de 2004 a Organização Mundial de Saúde (OMS)
instituiu o dia 14 de junho como o Dia Mundial do Doador de Sangue. O objetivo
é homenagear e agradecer a todos os doadores que ajudam a salvar vidas diariamente.
No mundo, os doadores
regulares de sangue, voluntários e não remunerados – que doam pelo menos duas
vezes ao ano – fornecem nesse período 37,6 milhões de unidades de sangue; 89%
desse total é obtido em países de rendas altas. É preciso lembrar que uma única
doação pode salvar a vida de até quatro pessoas. Em muitos casos, a transfusão
de sangue é a única esperança de vida.
O
procedimento é simples, rápido e indolor:
O volume coletado é de
aproximadamente 450 ml (padrão internacional), o que representa menos de 13% do
total de sangue do corpo de um adulto.
O doador não se expõe a
nenhum risco de contaminação.
A doação de sangue não
engorda e nem emagrece, não afina e nem engrossa o sangue.
Não é necessário jejum,
porém após o almoço ou jantar pede-se um intervalo de 3 horas para iniciar a
doação.
O Dia Mundial do Doador de
Sangue é uma possibilidade para enfatizar, mais uma vez, por que é essencial
que a doação seja altruísta e que haja doadores regulares para garantir a
provisão de sangue seguro para todos os pacientes que precisem de transfusões.
Em síntese, este dia é um veículo para promover: a motivação para que os
doadores sadios, que tenham doado para seus familiares, se convertam em
doadores regulares voluntários não remunerados; o aumento do número de doadores
através de campanhas de conscientização e motivação; estilos de vida saudáveis
nos doadores de sangue, para proteger sua vida e a dos pacientes que recebam
seu sangue; enfatizar a necessidade de contar com sangue seguro.
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