quinta-feira, 19 de junho de 2014

QUANDO O POUCO É MUITO!


“A mídia será definida por quais nichos ela atinge. Isso significa que o foco nos grandes veículos mudará para canais específicos, tanto no plano da informação como da publicidade.” 
Mark Penn – autor do livro Microtendências




Não é habitual pensarmos no conceito de que minorias devam ou possam ser ouvidas. Muito menos que possam mudar o rumo da economia.
Ao tratar de assuntos referentes ao mundo corporativo, como tendências de mercado ou estratégias para superar uma crise econômica, é comum acreditar que isso nada tem a ver com educação. Como se educação fosse um tema à parte...
Engano! Não são apenas os educadores por profissão que enfatizam o papel transformador que uma boa e eficaz orientação educacional pode ter. Ainda bem, porque assim há maior credibilidade na afirmação de que “a ignorância custa caro”. E havendo maior credibilidade, é mais provável que possamos nos beneficiar com os frutos deste novo enfoque.
Sejamos francos. Gosto muito de usar como referências, conceitos que foram (ou estão sendo) eficazes no dia a dia do mercado de trabalho, na economia. Já que o poder está frequentemente relacionado a dinheiro – para falar bem claramente, nada pode ser mais irrefutável!  
Não é nada produtivo ficarmos falando da crise econômica mundial, apenas com enfoque no que se pode perder, ou deixar de ganhar. É até cômodo, mas muito prejudicial.
O maior benefício que uma crise pode oferecer é a possibilidade de crescimento e aprimoramento que proporciona – por mais que esta afirmação pareça piegas, é verdade. A falta de crise acomoda a maioria de nós. E nada mais mortal que a acomodação! Ter uma rotina de procedimentos é uma coisa, viver na mesmice, é outra.
Cada vez mais a criatividade deixa de ser atributo exclusivo de publicitários, escritores ou inventores.  Somos todos convidados a desenvolvê-la, a aprimorá-la. E, onde exercita-se a criatividade, não há espaço para a mesmice. Assim, tudo fica mais dinâmico, interessante. O enorme número de divórcios, assassinatos e abuso de substâncias químicas, pode ser um indicador do quanto há de verdade nestas afirmações.
Uma nova forma de ver as coisas pode mudar o mercado. Mark Penn também é autor do livro “Canhotos à solta”. Segundo ele, o número de canhotos quase dobrou no último século. Não que antes eles não existissem. Mas eram considerados minoria, o que não justificava que tivessem o próprio mercado, com utensílios próprios para canhotos (como abridores, tesouras, mesas). Então eram forçados a usar a mão direita. Hoje, graças às mudanças na educação, apesar de ainda serem menor número, as portas do mercado se abriram para esse setor. Tem gente produzindo e ganhando a vida com produtos feitos para uma minoria.



Este é apenas um exemplo de que o pouco pode ser muito! Pesquisar, descobrir e investir na educação, na produção e na geração de empregos continuam sendo as molas propulsoras do desenvolvimento sustentável.






   

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