sexta-feira, 27 de junho de 2014

Notoriedade não é fama!...



“Um cachorro costumava atacar sorrateiramente e morder os calcanhares de quem encontrasse pela frente.
Seu dono, então, pendurou um sino no pescoço do cão, assim ele alertaria as pessoas de sua presença por onde quer que andasse.
O cachorro cresceu orgulhoso e vaidoso do seu sino e caminhava tilintando-o pela rua.
Um velho cão de caça então lhe disse: Por que você se exibe tanto? “Este sino que carrega não é, acredite, nenhuma honra ao mérito, mas ao contrário, uma marca de desonra, um aviso público para que todas as pessoas o evitem por ser perigoso”.



A partir deste simples relato, quantas reflexões nós podemos fazer...
                                

Gostamos de ser notados, percebidos, admirados e reconhecidos pelas pessoas com quem convivemos.
Mas queremos sinceramente, que essa notoriedade seja pelo que somos, pelo bem que fazemos, pela compreensão e respeito que demonstramos, pela sensibilidade para apreciar o sucesso dos outros, pela honestidade e responsabilidade nos compromissos assumidos...
No entanto, esperamos que essa percepção que os outros têm de nós, não nos torne levianos, soberbos e vaidosos, não nos faça sentir “o tal”, o “famoso”, e desejando que o “sino” toque quando passamos.
Se um dia isso acontecer conosco, que alguém, muito amigo, nos alerte e nos chame à realidade.
Cada um de nós é notável, digno de apreço e de honra na medida em que desenvolve e faz crescer seus dons, qualidades e habilidades. Na medida em que luta, trabalha, persevera e conquista. Na medida em que reparte, respeita e é solidário. Na medida em que acredita, perdoa e ama.
E para tudo isso acontecer precisamos da luz e sabedoria de Deus, nosso Pai e Amigo...











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