“Um
cachorro costumava atacar sorrateiramente e morder os calcanhares de quem
encontrasse pela frente.
Seu
dono, então, pendurou um sino no pescoço do cão, assim ele alertaria as pessoas
de sua presença por onde quer que andasse.
O
cachorro cresceu orgulhoso e vaidoso do seu sino e caminhava tilintando-o pela
rua.
Um
velho cão de caça então lhe disse: Por que você se exibe tanto? “Este sino que
carrega não é, acredite, nenhuma honra ao mérito, mas ao contrário, uma marca
de desonra, um aviso público para que todas as pessoas o evitem por ser
perigoso”.
A
partir deste simples relato, quantas reflexões nós podemos fazer...
Gostamos
de ser notados, percebidos, admirados e reconhecidos pelas pessoas com quem
convivemos.
Mas
queremos sinceramente, que essa notoriedade seja pelo que somos, pelo bem que
fazemos, pela compreensão e respeito que demonstramos, pela sensibilidade para
apreciar o sucesso dos outros, pela honestidade e responsabilidade nos
compromissos assumidos...
No
entanto, esperamos que essa percepção que os outros têm de nós, não nos torne
levianos, soberbos e vaidosos, não nos faça sentir “o tal”, o “famoso”, e
desejando que o “sino” toque quando passamos.
Se
um dia isso acontecer conosco, que alguém, muito amigo, nos alerte e nos chame
à realidade.
Cada
um de nós é notável, digno de apreço e de honra na medida em que desenvolve e
faz crescer seus dons, qualidades e habilidades. Na medida em que luta,
trabalha, persevera e conquista. Na medida em que reparte, respeita e é
solidário. Na medida em que acredita, perdoa e ama.
E
para tudo isso acontecer precisamos da luz e sabedoria de Deus, nosso Pai e
Amigo...
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