Apesar
de todo o pessimismo instalado no país;
ü apesar
das dificuldades que o povo brasileiro tem enfrentado para sobreviver;
ü apesar
das greves e boicotes no transporte coletivo e que afastam o trabalhador do seu
local de trabalho;
ü apesar
da falta de hospitais e pronto-socorros e as filas para atendimento se
avolumarem;
ü apesar
da ausência de medicamentos, leitos hospitalares e médicos;
ü apesar
da crônica falta de assistência à infância e à velhice;
ü apesar
da falta de vagas nas creches e mesmo da falta de creches;
ü apesar
do estado precário das nossas escolas públicas ou até da sua inexistência;
ü apesar
da má remuneração e a total falta de atenção e consideração aos professores;
ü apesar
da insegurança que todos sentimos, como se a nossa vida nada valha;
ü apesar
do superfaturamento no valor de construção dos estádios, hoje denominados
arenas pela toda poderosa FIFA, entidade que comanda o futebol mundial, esse
esporte milionário e gerador de lucros incalculáveis e mutretas de toda ordem, não
só para os jogadores, mas, sobretudo para quem o promove, aí entendido a
imprensa falada, escrita e televisionada e a FIFA (no mundo globalizado) e a
CBF (no Brasil);
ü apesar
das obras prometidas para o mundial estarem inacabadas, algumas sequer começadas,
apesar de superfaturadas;
ü apesar
de ninguém saber o hino da Copa (aliás, existe hino da Copa?);
ü apesar
da cerimônia de abertura, comandada pela FIFA, idealizada por uma belga (nada
contra a Bélgica e os belgas, vejam...) ter sido um fiasco;
ü apesar
da cerimônia de abertura do Mundial não ter sido entregue a gente nossa, por
exemplo, um carnavalesco responsável pela beleza coreográfica de uma escola de
samba e que conhece o calor e os sentimentos do nosso povo;
ü apesar
de ter faltado comida nos estádios supervisionados pela FIFA;
ü apesar
do desgoverno, dos descalabros, da corrupção e da impunidade;
ü apesar
da aposentadoria prematura do ministro Joaquim Barbosa, do STF;
ü apesar
das reclamações dos fabricantes de fogos de artifício que não venderam o esperado,
tendo que estocar o produto;
Apesar
de tudo isso, mas graças
ü à
paixão do brasileiro pelo futebol;
ü à generosidade
do nosso povo e a acolhida hospitaleira dispensada aos visitantes e torcedores
estrangeiros;
ü à
emocionante cantoria da gente brasileira, em grupo, em uníssono, do nosso Hino
Nacional, além do limite de tempo imposto pelo rígido protocolo da FIFA, como
um grito de esperança de um povo que merece e quer ser mais bem tratado e que
se tornou exemplo para outras seleções;
ü à
cobertura e estímulo da imprensa falada, escrita e televisionada;
A
Copa do Mundo no Brasil é um sucesso!...
“Apesar
de você”, senhora FIFA, “amanhã há de ser outro dia”!...
Perfeito...
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