quinta-feira, 2 de abril de 2015

AMOR AO TEATRO



Não pode ser omitido o cuidado geral que lança no teatro o empresário Tom Santos. Ao invés de cortejar o sucesso comercial, ele preferiu abrir o caminho com uma montagem séria, credenciada de início pelo Prêmio Anchieta atribuído em 1969 à peça de Hilda Hilst.” (Sábato Magaldi, p. 293)




A 1ª edição do livro de mais de 1200 páginas “Amor ao teatro: Sábato Magaldi”   organizado pela escritora e esposa de Sábato, Edla van Steen foi lançado no Teatro Anchieta do Sesc Consolação, na semana passada.
Nascido em Minas Gerais em 1927, Sábato Magaldi se formou em Direito e se especializou em Estética na Universidade de Sorbonne, na França.
Teórico, crítico teatral e professor, Sábato Magaldi trabalhou em “O Estado de S. Paulo” e no “Jornal da Tarde” e também foi professor da Escola de Arte Dramática (EAD) e da Escola de Comunicações e Artes da USP. Ele foi secretário municipal de Cultura de São Paulo (1975-79), e é membro da Academia Brasileira de Letras.
De uma geração de críticos focados na análise da dramaturgia produzida no Brasil do século 20, Sábato é também um dos responsáveis pela historiografia da cena nacional: ao longo de décadas de intensa produção intelectual, ele acumulou prêmios, formou profissionais e espectadores, além de escrever mais de 650 artigos e 2000 críticas.
Suas análises sobre os espetáculos apresentados no Brasil, de 1966 a 1988, estão nesse livro, que reúne 783 críticas teatrais publicadas naqueles jornais.



Nesse livro Edla reúne um legado de incontestável importância para a história da arte brasileira e nos apresenta o amor pelo teatro que norteou toda a vida de Sábato Magaldi.
Ter sido citado de maneira tão honrosa por um crítico tão abalizado, me enche de satisfação e me deixa realizado por ver valorizada a seriedade que sempre dediquei ao meu trabalho no teatro, desde “O Verdugo”, minha primeira produção artística.














Edição n.º 981 - página 02

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