“Um homem estava caminhando ao por do sol numa praia
deserta. À medida que caminhava, começou a avistar outro homem, que vinha em
sua direção, mas, ainda, um pouco distante.
Percebeu que ele se inclinava, apanhava algo e atirava ao
mar. Fazia isso repetidamente. Intrigado, ele se aproximou ainda mais e
percebeu que o que o homem lançava ao mar eram estrelas do mar que haviam sido
levadas para a praia. Uma a uma, ele arremessava as estrelas de volta ao mar.
Aproximou-se do homem, cumprimentou-o e questionou porque
ele estava fazendo aquilo. O homem respondeu: “Estou devolvendo estas estrelas
do mar ao oceano. Com a maré baixa, elas ficarão impossibilitadas de sobreviver
sem oxigênio”. O outro retrucou: “Mas deve haver muitas estrelas do mar nesta
praia. Provavelmente, você não será capaz de apanhar todas elas. Será que o
senhor não vê que não fará diferença alguma?”
O homem sorriu, curvou-se mais uma vez, apanhou outra
estrela do mar e jogou de volta às águas. Em seguida, disse: “Está vendo? Fiz a
diferença para aquela”.
Fazer a diferença para alguém! Uma grande proposta, um
grande objetivo!
Não é preciso modificar grandes coisas, arrebatar
multidões, mudar o curso da História, provocar guerras ou grande comoção social...
Mas... É questão de sobrevivência pessoal, provocar,
estimular, animar, tornar melhor, fazer a diferença na vida de alguém, motivar,
abrir frentes, estender as mãos, acolher...
A convivência entre as pessoas cresce e faz crescer, e é
capaz de promover o respeito mútuo, a troca de talentos e dons, a busca do bem
comum.
Existe maior alegria, do que saber e constatar que nossos
atos, palavras, gestos, sentimentos manifestados, podem ajudar o outro a ser
mais feliz?
Muitas vezes, somos tentados a “não fazer nada”, porque o
resultado previsto é considerado pequeno, quase inútil. No entanto, o movimento
na direção de alguma coisa ou de alguém, seja de qualquer dimensão, é um
movimento de vida, para quem faz e para quem recebe.
Deus, a sabedoria infinita, nos ajuda a enxergar a
importância de “fazer a diferença” na vida das pessoas, da comunidade, do meio
ambiente, a cada dia sem esmorecer.
Edição
n.º 983 – página 03
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