Para os judeus na Páscoa,
ou Pessach comemora-se a libertação do povo hebreu do cativeiro egípcio. Já para a igreja católica, a Páscoa está
inserida na semana santa, estabelecida por um decreto no concílio de Nicéia no
ano de 325. Na quinta feira santa é celebrada a última ceia de Jesus e a
cerimônia do lava-pés, na sexta feira santa temos a crucificação de Jesus e no
domingo de Páscoa celebra-se sua ressurreição e primeira aparição aos seus
discípulos.
No hemisfério norte a
celebração se dava no fim do inverno e início da primavera. Quando apareciam os
animais no campo com seus filhotes, era para este povo a época da fertilidade e
elegeram o coelho como representação da Páscoa.
O ovo seria também um de
seus símbolos por expressar o início da vida. Vários povos presenteavam os
amigos com ovos para desejar-lhes uma passagem para uma vida feliz.
Respeitando todas as
crenças e entendimentos no tocante a esta comemoração podemos observar um ponto
em comum, a renovação, a mudança, a transformação. E este não poderia ser um
tema mais oportuno.
O mundo pede mudanças
urgentes; na economia, na política, nas questões humanitárias, no respeito ao
ecossistema, no comportamento humano. Todavia ainda não compreendemos que
somente serão possíveis todas estas transformações coletivas a partir de
mudanças individuais e íntimas.
Ninguém em sã consciência
poderá almejar mudar o mundo, mas é perfeitamente cabível ambicionar mudar a si
próprio e esta mudança acabará por se refletir no todo.
Cada ser humano é uma peça
importante neste universo infinito de pensamentos, atitudes, palavras e
sentimentos, e a melhoria que desejamos ver no mundo deve se iniciar por uma
auto-observação e posterior processo de reformulação comportamental, visando o
progresso individual na construção de valores morais e éticos pertinentes ao
progresso que ansiamos.
Muitas vezes a ética que
tanto reclamos não existir no comportamento de nossos semelhantes também é
falha em nosso modo de agir. Quantas pessoas ainda tentam levar vantagem de
alguma forma em detrimento do direito alheio? Quantos simplesmente não se
importam com a dor do outro, com a fome, a injustiça social, a poluição?
É preciso que trabalhemos
na educação do ser, construindo e exemplificando os valores morais adequados a
um país justo, prospero e digno.
Um barco onde cada um reme
para seu próprio lado, sem um destino estipulado, não sairá do lugar. Os
objetivos sociais, que beneficiem a todos devem ser o foco para a edificação do
planeta ideal, onde as diferenças sociais, a miséria, a ignorância e a
injustiça não mais existam.
Com certeza o mundo já
progrediu muito, mas ainda temos um bom caminho a percorrer. Que tal começar
agora? Uma grande jornada se faz passo a passo. A transformação de nossos atos
se dará aos poucos, isto não acontece de uma hora para outra, mas conscientes e
motivados pelo resultado final, poderemos vencer os obstáculos do caminho nos
renovando, transformando a vida em uma experiência mais feliz e produtiva para
nós e para todos que conosco caminham nesta estrada chamada vida.
Mude suas atitudes para
transformar os resultados!
Edição n.º 981 - página 04
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