Sr Tom Santos
Oportuna
a sua matéria sobre esse assunto que desperta tantas paixões e ódio nos
leitores. As pessoas são práticas e diante da velocidade com que alguns
motoristas dirigem optam pela solução da "lombada". Atrás disso
está uma tremenda vontade da sociedade se manifestar, de se sentir enxergada
pelos poderes públicos, hoje muito aquém do desejável.
Aí
vem a reflexão: não se pode falar sobre educação (cá entre nós: a
verdadeira revolução se faz por aí....) nada se pode dizer sobre saúde
muito embora Valinhos tenha atendimento e cuidados razoáveis com a saúde (pode
melhorar, claro que pode, mas os problemas de atendimento são mais de
burocracia e infraestrutura que de competência médica) e por aí vai.
A
solução apontada pelo pessoal da equipe técnica de trânsito de Valinhos ao
mencionar a instalação de sistemas eletrônicos em substituição às lombadas
indica que se está chocando o ovo da serpente. Em centenas de cidades pelo
mundo afora o pessoal de trânsito já descobriu que redesenhar os cruzamentos (adotando
rotatórias e afunilamentos de pistas) resolve muito mais que colocar
semáforos, lombadas e outras coisas que penalizam os motoristas e sempre
colocam em risco os pedestres e transeuntes.
Os
R$ 7.000,00 gastos em cada lombada (imagina a quantidade de dinheiro jogado
fora nisso na nossa Cidade) seria adequada para se iniciar um programa
educativo nas escolas incentivando as crianças e adolescentes a aprenderem
sobre "dirigir e sobre trânsito" o que em algum tempo traria uma
cidade mais amigável para todos.
O
redesenho dos cruzamentos exige mais capacitação do pessoal de trânsito,
mas trás soluções definitivas para esse problema. Mônaco é um principado
pelo qual circulam as mais incríveis máquinas sob a forma de automóveis.
Lá o pedestre pode andar despreocupado e é sempre incentivado a
"caminhar". Não existe um único semáforo em atividade. Creio
que não há registro de atropelamentos.
Que
tal gastar uns R$ 7.000,00 reais e ao invés de construir lombadas esses
técnicos possam viajar e aprender como se faz para elimina-las de maneira
física ou eletrônica de forma permanente.
Abraços
Paulo Westmann
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Sr.
Paulo Westmann,
Ao nos
enviar um e-mail, sua atenção sobre o caos que está acontecendo
em Valinhos, com o implante abusivo das
“lombadas/muralhas”, salienta a preocupação que está se espalhando por todo
município.
Alguns
vereadores até já perderam a conta de quantos implantes de lombadas cada um já
solicitou, talvez entendendo que elas sejam uma
solução segura para transporte de passageiros, ou uma proteção contra acidentes,
como se os tantos R$ 7.000,00 (o custo de
cada lombada implantada) fossem cair do céu só por eles desejarem satisfazer
todos os pedidos solicitados.
Seria inútil sugerir que os vereadores se informassem com o ex-vereador Adriano
Maçaira, administrador da Rápido Luxo, e que tomassem conhecimento do desperdício
de peças e dos transtornos que são causados pelos atritos e solavancos que
sofrem os ônibus a cada confronto com as dezenas de “lombadas/muralhas” instaladas em todos os bairros.
A reportagem de NOTÍCIAS já acompanhou o translado de
uma ambulância entre o CAUE e a Santa Casa. São tantas lombadas a serem
enfrentadas, que embora os motoristas sejam cuidadosos
no volante, eles não conseguem evitar um desconforto
ao paciente, o que se sobrepõe às dores físicas
do doente.
Imagine o motorista perder
tempo com lombadas, se está transportando quem precisa de socorro urgente!
O Sr. Adriano Maçaira, que
em seu período como vereador nunca solicitou lombada como medida de segurança,
exibe peças estragadas ou quebradas tanto de ônibus, como de caminhões, taxis, motos e veículos
de pequeno porte.
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