“Não há cidadania sem memória e não há memória sem arte.
A arte é o espelho da pátria. O país que não preserva os seus valores culturais
jamais verá a imagem de sua própria alma.” (Chopin, compositor)


Para tornar visíveis alguns aspectos da nossa memória,
escolhi aqui algumas das alegres pinturas do artista plástico Gustavo Rosa para
simbolizar o homem comum, no atual contexto histórico de nosso país.
Hoje em dia, o brasileiro se sente um palhaço suspenso no
ar, devido à incerteza das políticas públicas (saúde, educação, segurança,
transporte, moradia, saneamento básico, etc., etc., etc.) insuficientes, falhas
e/ou mal gerenciadas.
Hoje em dia, o brasileiro tem de ciscar para “catar” a
sobrevivência do dia a dia.
Hoje, a cada dia, o brasileiro tem de matar um touro à
unha para vencer os obstáculos na vida de quem não é “amigo do rei”.
Hoje em dia, o brasileiro tem de roer todos os ossos dos
ofícios (não os ofícios do poder instituído, evidentemente) pra manter o
próprio emprego.
É de se lamentar que, quando roubam, enganam, manipulam
dados, mentem e não gerenciam o bem comum da coletividade nacional, os homens
públicos de alma negra não tenham consciência do mal que causam ao cidadão
brasileiro de alma transparente e de todas as cores de pele: branca, negra,
parda, amarela, vermelha, (ou a mistura delas, como as penas de um passarinho
multicolorido).
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