“Quantas
pedras cabem neste recipiente? Perguntou um professor aos seus alunos.
Os
alunos fizeram seus cálculos e ele começou a introduzir pedras até que encheu o
recipiente. Em seguida consultou: Está cheio? E todos os alunos acharam que
sim.
Então,
o professor pegou um balde cheio de pedras pequenas. Introduziu parte delas no
recipiente e o agitou de tal maneira que todo o conteúdo se acomodou ocupando o
espaço livre que sobrava entre as primeiras pedras. Perguntou: Está cheio? Desta
vez os estudantes duvidaram: Talvez não!
O
professor mostrou agora um balde com areia, que começou a derrubar no
recipiente. Esta se infiltrou pelas pequenas frestas em perfeita disposição.
Voltou a perguntar: Está cheio? Não! Exclamaram em uníssono todos os presentes,
na dúvida...
Muito
bem! Respondeu o professor pegando uma jarra com água, e começou a colocar no
frasco sem que transbordasse.
Os
alunos se comoveram com o experimento simples e tiraram como conclusão prática:
Isso significa, professor, que não importa o quanto sua agenda esteja cheia. Sempre
se pode fazer com que caibam mais coisas. Não importam os compromissos
assumidos, pode-se sempre fazer algo mais.
Nada
disso! “O que quis transmitir é que, se vocês não colocarem primeiro as pedras
grandes, não poderão colocá-las depois”.
Esse
texto de Enrique Mariscal nos ajuda a refletir sobre o que é importante para
nossa vida e essencial para nossa realização pessoal e coletiva. Quais são as
grandes pedras no nosso cofre de valores? A família, o trabalho, os amigos, a
saúde, o lazer, os sonhos, a espiritualidade...?
É
necessário saber qual é o nosso tesouro, porque as pedras pequenas e a areia
das coisas menores podem ocupar o espaço das oportunidades do nosso cofre.
É
com a inteligência e o coração, com a sensibilidade aguçada que fazemos essa
escala de valores na nossa vida e conseguimos discriminar “as pedras grandes da
areia fina”.
Que
a dureza e a ansiedade das experiências diárias, não nos tirem a sensibilidade
da observação, da percepção, da ação, da retomada e do resgate da direção da
nossa vida.
E
quando acontecerem os deslizes, que tenhamos a coragem de esvaziar o cofre e
reorganizar os valores e os princípios que acreditamos: “o mais importante é o
primeiro”.
Pedimos
a Deus, nosso Pai, que nos ilumine e na sua Sabedoria nos ajude a organizar os
valores da vida para que os mais significativos sejam os primeiros a serem
reconhecidos e vividos.
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