sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

UM PAÍS CHAMADO ‘CLASSE MÉDIA’!


"Nossa classe média é mais rica que 54% da população mundial" – Renato Meireles, diretor-presidente do Data Popular



Nesta semana, no dia 17, foi amplamente divulgada a pesquisa Faces da Classe Média, lançada pelo Serasa Experian, em parceria com o Instituto Data Popular. Por classe média, a pesquisa entende famílias com rendas entre R$ 320,00 a R$ 1.120,00 por pessoa. São 108 milhões de indivíduos, correspondendo a 54% da população brasileira. Seriam o 18º país do planeta em consumo – poderiam, inclusive pertencer ao G20.
No ano passado, gastaram R$ 1,17 trilhão e movimentaram 58% do crédito distribuído em território nacional. A previsão ainda é muito otimista para 2014: vender 11,7 milhões de viagens nacionais e internacionais, 6,7 milhões de aparelhos de TV, 4,8 milhões de geladeiras, 7,8 milhões de notebooks, 4,5 milhões de tablets, mais 3,9 milhões de smartphones, 3 milhões de carros e 2,5 milhões de casas e apartamentos.
O crédito tem sido amplamente utilizado, mesmo por quem não sabe como fazê-lo adequadamente. "As empresas estão preocupadas em fornecer educação para o crédito, mas o volume de investimentos para o assunto é uma particularidade de cada uma", diz Ricardo Loureiro, presidente do Serasa Experian.
Não se trata de uma classe homogênea. Isso reforça a necessidade do varejista/ prestador de serviços investir, cada vez mais, na identificação e conhecimento de seu público. Até mesmo para orientá-lo e atendê-lo adequadamente.
Para a pesquisa, foram levados em conta critérios demográficos, geográficos, de crédito e de comportamento. Desta forma, dividiu a classe média brasileira em quatro perfis: promissores (19%), batalhadores (39%), experientes (26%) e empreendedores (16%).
A previsão é que em 2023 a classe média seja 58% da população brasileira, 20% a mais que em 2003. A classe alta vai dos 22% atuais para 33% e a classe baixa vai de 24% em 2013, para 9% em 2023.
São dados confiáveis e relevantes, que adequadamente interpretados e utilizados, podem trazer fôlego novo para setores que não pareciam mais promissores. Há esperança e novas possibilidades!






       

      

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