O “retiro” da Câmara
Municipal de Valinhos foi quebrado, na
última terça-feira, de um modo estridente.
Os 21 vereadores e os poucos e mesmos de sempre frequentadores foram
despertados com a presença de um batalhão de muladeiros, todos com seus elegantes chapéus.
Além daqueles de Valinhos, havia também muitos admiradores de equinos e bovinos
que vieram de Americana, Vinhedo, Campinas, Jaguariúna, São José do Rio
Preto, Cajamar, Bragança e Barretos. Estes se
comportaram de maneira um pouco “esquentada”,
algum alarido e muita determinação: “Não sabe fazer, então, não atrapalha!”.
Por um
“triz” não aconteceu a acusação: “Vereador, o senhor não sabe nada de rodeio! Foi aí
que o presidente da Câmara Lourivaldo jogou
água na fervura do desentendimento,
pedindo “calma, amigos”.
Vários vereadores usaram a
tribuna com o intuito de minimizar o descontentamento dos apreciadores e
defensores de rodeios.
Um pedido de “vistas”
formulado pelo vereador Moisés Antonio Moisés adiou
a decisão de se saber se Valinhos poderá ter ou não Arena de Rodeio, Boiódromo
e Sambódromo.
O ex-vereador Adriano
Maçaira agitou-se, lamentando a
incompreensão de vereadores que não têm
conhecimento do manuseio saudável que cada monitor pratica, a cada dia, no trato e no
convívio com seus animais.
Usando o
chapéu
típico de membro da Associação dos Muladeiros,
e sempre presente em todas as
manifestações cívicas e folclóricas, com
seu “Boi Corintiano”, Maçaira reclamou: “Estou
indignado com o “contra” daqueles que pensam que animais de rodeio ou montaria são vítimas de maus tratos. Tratamos nossos animais com medicações,
rações apropriadas e ferraduras protetoras. Lamento que os vereadores ignorem
que os muladeiros contam com o apoio de
veterinários, que sempre acompanham as nossas romarias.
Nada
é impossível! Sabemos que Cajamar já tem
o seu BOIÓDROMO, vários municípios têm
Arena de Rodeio de Montaria, e muitas cidades têm
Sambódromo. Todas essas atividades são, além de fontes de rendas, chance de ofertas de empregos.
Valinhos tem à sua
disposição um espaço maravilhoso: o Parque de Feiras e Exposições Monsenhor
Bruno Nardini. Além da gloriosa Festa do
Figo e Expogoiaba que acontece anualmente
durante um mês, a área poderia
ter também uma outra fonte geradora de
empregos. Não só o município, como também os munícipes sairiam lucrando, durante todo ano”.
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