Prefeitura de Valinhos realizou coletiva para promover ação
entre
APAE e ACESA
A cidade de Valinhos vai assinalar o Dia Mundial de
Conscientização do Autismo, 2 de abril, com uma série de atividades que estão
sendo organizadas pelas entidades APAE (Associação de Pais e Amigos dos
Excepcionais) e ACESA (Associação Cultural Educacional Social e
Assistencial) Capuava, com apoio da Prefeitura.
As ações do dia 2 de abril foram anunciadas em entrevista.
Participaram do encontro, representantes das duas entidades; a Secretária da
Saúde, Dra. Rita Longo, que destacou a importância de esclarecer, informar e
chamar a atenção para a causa do autismo.
Os autistas pertencem a um grupo que permanece sem voz na sociedade e
dependem do carinho de todos nós, pois não conseguem lutar pelos próprios direitos.
Por essa razão, a conscientização é muito importante.
O presidente da ACESA, Vanilton Senatore, elogiou a postura da
Prefeitura. “Com esta coletiva, poderemos expor as atividades que serão
promovidas no próximo dia 2 de abril e divulgar para que muitos munícipes
participem dessas ações que serão direcionadas aos alunos da APAE e ACESA
em razão do Dia Mundial do Autismo, transtorno que afeta cerca de 70 milhões
de pessoas”.
“Esta ação entre APAE e ACESA, com o apoio da Prefeitura de Valinhos é
extremamente importante, dentro das propostas de inclusão social promovidas
pelas entidades. A participação dessas pessoas especiais junto à comunidade,
escolas e mercado de trabalho se faz necessária para aumentar a conscientização
dos munícipes”, declara o presidente da APAE, Edson Manzano.
O autismo é uma disfunção global do desenvolvimento. É uma alteração que
afeta a capacidade de comunicação do indivíduo, de socialização (estabelecer
relacionamentos) e de comportamento (responder apropriadamente ao ambiente –
segundo as normas que regulam essas respostas).
Algumas crianças, apesar de autistas, apresentam inteligência e fala
intactas, outras apresentam sérios problemas no desenvolvimento da linguagem. Alguns
parecem fechados e distantes, outros presos a rígidos e restritos padrões de
comportamento. Atualmente já há a possibilidade de detectar a síndrome antes
dos dois anos de idade em muitos casos.
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