sexta-feira, 14 de março de 2014

Os animais têm sensibilidade?

Trecho da carta de João Guimarães Rosa a seu pai, em 1952: “Fui com Assis Chateaubriand, e tive de vestir também o uniforme de couro e montar a cavalo (num esplêndido cavalo paraibano), formando na “guarda vaqueira” que foi ao campo de aviação receber o Presidente Getúlio Vargas.”


“Esses seres em evolução são companheiros de jornadas e precisam ser respeitados, amados e prestigiados”. A professora Irvênia Luiza de Santis Prada, médica veterinária da Universidade de São Paulo e pesquisadora em Neuroanatomia Animal (isto é, os estudos anatômicos do sistema nervoso dos animais, particularmente o cérebro), em seu livro “A Questão Espiritual dos Animais” afirma ainda: “Os animais, nossos companheiros de morada neste planeta, merecem ser compreendidos, respeitados e, principalmente, amados ao trilharem os mesmos caminhos que certamente já percorremos.


Com uma belíssima obra literária, o saudoso escritor brasileiro João Guimarães Rosa, que também era médico e diplomata, conquistou um assento na Academia Brasileira de Letras. Para registrar a vida, coletar dados e falas típicas do sertanejo brasileiro, ele percorreu a cavalo muitas léguas de distância por sertões e veredas de Minas Gerais. Guimarães Rosa assim expressou sua indignação a respeito dos maus tratos que alguns jagunços dispensavam aos animais: “Se os animais só inspiram ternura, o que houve, então, com os homens?

Recapitulando a História
O texto está no livro bíblico de Números, capítulo 22, no Antigo Testamento: O rei de Moabe, Balaque, com medo dos israelitas, mandou chamar Balaão, para que amaldiçoasse os israelitas. Balaão era um profeta de Javé, Deus de Israel.
Deus falou a Balaão que abençoasse os israelitas, pois eles eram o povo escolhido.


Mesmo assim, montado em sua mula, o profeta seguiu viagem com os homens de Balaque.

Para alertá-lo de que não continuasse a viagem, Deus enviou um anjo, que se pôs no caminho à frente de Balaão. Mas só a mula viu o anjo e parou. Isso aconteceu três vezes. Por desconhecer o motivo das paradas da mula, Balaão a surrou. Eno,  o animal falou com ele, perguntando-lhe o motivo da surra, já que ela o servira por toda a vida.


Foi aí que Deus fez com que Balaão enxergasse o anjo, o qual lhe explicou que essa viagem não era da vontade de Deus, e portanto, ele não deveria estar ali, e a mula tinha apenas tentado avisá-lo sobre isso.

Adriano Maçaira, patrono dos muladeiros de Valinhos, está otimista com os contatos que mantém com valinhenses apreciadores do projeto que propõe que Valinhos aproveite seu megaespaço do Parque Monsenhor Bruno Nardini para programações de rodeios, exibições de plantéis, exposições de artes plásticas, eventos com cultivadores de flores, frutas e hortaliças, uma vez que ele praticamente só é ocupado durante a já magnífica Festa do Figo e Expogoiaba.

Além de atrair turistas, Valinhos recepcionaria a própria comunidade, carente de um espaço amplo e acolhedor para sua convivência.


Valinhos tem muitos músicos, bailarinos, cantores, artistas plásticos e um maravilhoso Estádio que pode acolhê-los para momentos de entrosamento, arte e lazer. 

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