sexta-feira, 28 de março de 2014

Engolidos pela vida? Essa Não!...


 “Duas sementes descansavam, lado a lado, no solo fértil da primavera.
A primeira semente disse: Eu quero crescer! Quero enviar minhas raízes às profundezas do solo e fazer meus brotos rasgarem a superfície da terra...
Quero abrir meus botões como bandeiras, anunciando a chegada da primavera... Quero sentir o calor do sol em meu rosto e a bênção do orvalho da manhã em minhas pétalas!
E, assim, ela cresceu.
A segunda semente disse: Tenho medo! Se eu enviar minhas raízes às profundezas, não sei o que encontrarei na escuridão. Se rasgar a superfície dura, posso danificar meus brotos... E se eu deixar que meus botões se abram e um inseto tentar come-los? Se abrir minhas flores e alguém me arrancar do chão? Não é muito melhor esperar até que eu me sinta segura?
E, assim, ela esperou.
Uma galinha ciscando o solo à procura de comida encontrou e rapidamente comeu a semente que esperava por segurança.
E a segunda semente descobriu, tarde demais, que os que se recusam a correr riscos e crescer são engolidos pela vida”.




                                
É com o escritor Patty Hansen que podemos refletir sobre a grande verdade do enfrentamento que cada um de nós precisa fazer para viver com dignidade e sucesso.

Todos os dias semeamos e colhemos, na rotina do trabalho, na vivência familiar, nos encontros sociais, nos momentos de solidão, na comunicação e convivência com as pessoas...

O ato de semear é cheio de expectativas, de planos, de esperanças, de motivação, de ansiedade natural para desfrutar dos resultados da colheita. Quantas palavras, quantos gestos e olhares, quanto carinho espalhado na terra fértil dos corações amigos!

Mas... Se tivermos medo de semear? Se as inseguranças e preocupações excessivas nos impedirem de agir? O que será de nós e das nossas esperanças? O que será do nosso objetivo e das propostas que criamos? E os nossos sonhos?...

Não! É preciso dizer não ao temor, à preguiça, ao desânimo, à tristeza, à aflição, ao desalento, ao abatimento, às mágoas, aos sentimentos de culpa...

Somos corajosos para plantar e colher o que é melhor para nós e o que nos faz mais felizes e realizados.

Não vamos permitir que nos tirem a esperança, nos roubem a liberdade, nos tratem com opressão e desrespeito, nos impeçam de pensar.        

Queremos viver intensamente a riqueza que é a nossa vida para não sermos “engolidos” por ela.

Queremos crescer e superar os obstáculos que nos desafiam. Para isso podemos contar com a amizade dos que estão perto de nós e com a força que vem de Deus nosso Pai.
 










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