"A alienação é o extremo da perversidade. É o
desprezo pelo outro, a necessidade de vingança pelo desamor, destilado através
de crianças e adolescentes, que se tornam verdadeiros instrumentos de ataque
àquele que decidiu seguir sua vida sem a companhia do alienador." (in JusBrasil)
Em julho de 1990, nascia o
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), instaurado pela lei 8.069.
O ECA estabelece que é
dever do Estado, da família e da sociedade garantir o direito de crianças e
adolescentes à liberdade, à dignidade, à convivência familiar e comunitária, à
saúde, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, à profissionalização e à
proteção do trabalho. Além disso, prevê a proteção contra qualquer forma de
exploração, discriminação, violência e opressão.
Que pena que nada disso
está sendo levado a sério.... Infelizmente muitos relacionamentos têm terminado
de forma caótica, onde o respeito e harmonia familiar passam longe. Famílias se desfazendo todos os dias, mas
sem um planejamento anterior. Aí está o
problema: deveria existir a escola da separação. Melhor explicar...
Os casais, ao perceberem
que o casamento acabou, deviam ser encaminhados a terapeutas familiares para receber
orientação psicológica para adequarem o seu comportamento, visando o bem e a
integridade dos filhos.
Muitos homens e mulheres
usam seus filhos como moeda de troca, forçam a distância, dificultando o
contato do pai e outros familiares com os menores. Isso, quando não praticam
deliberadamente a alienação parental.
Segundo o site http://www.alienacaoparental.com.br
, “a síndrome de Alienação Parental,
também conhecida pela sigla em inglês PAS, é o termo proposto por
Richard Gardner em 1985, para a situação em que a mãe ou o pai de uma criança a
treina para romper os laços afetivos com o outro genitor, criando
fortes sentimentos de ansiedade e temor em relação ao outro genitor. Os casos mais frequentes da Síndrome da
Alienação Parental estão associados a situações onde a ruptura da vida
conjugal gera, em um dos genitores, uma tendência vingativa muito grande.
Quando este não consegue elaborar adequadamente o luto da separação,
desencadeia um processo de destruição, vingança, desmoralização e descrédito do
ex-cônjuge. Neste processo vingativo, o filho é utilizado como instrumento da
agressividade direcionada ao parceiro. Isto é a síndrome de
alienação parental: programar uma criança para que odeie o genitor.”
Precisamos saber que o amor
pelas crianças é que deve prevalecer, ser o mais forte. A ausência de um dos
genitores é um trauma que varia de intensidade conforme a criança, mas é um
trauma. Em todos os segmentos do desenvolvimento existe uma função para a
figura feminina e masculina, no equilíbrio emocional do indivíduo.
Precisamos pensar nisso,
antes de usar nossos filhos como moeda de troca ou como arma para vingarmos a
honra ou punição por inconformismo ou ainda sentimento de posse contra nossos
parceiros. Quem sofre com isso são, principalmente, nossas crianças. Procurar
apoio psicológico para si e para as crianças deveria ser obrigatório, para que
sofrimentos desnecessários fossem minimizados, e a vida continuasse harmoniosa,
mesmo quando o rompimento é necessário.
E mãe! |
Nenhum comentário:
Postar um comentário