sexta-feira, 11 de julho de 2014

Gastos com a Copa, 7; alegria dos brasileiros, 1




Todo “vestido” de verde e amarelo, como se vê pelas imagens da Igreja da Penha (1), do Palácio do Rio Branco (2) e do Cristo Redentor (3), no Rio de Janeiro; do Palácio de Karnak (4), em Teresina (PI); do Monumento às Bandeiras (5), em São Paulo; e até da casa verde e amarela (6), em algum lugar do Brasil, o país comemorava os resultados dos jogos da Copa, até a semifinal de terça-feira.

“Os pessimistas e a elite branca deram com os burros n’água: a Copa do Mundo no Brasil é um sucesso. A bola está rolando redondinha, os gramados estão todos verdinhos e o país chegou até aí batendo mais um recorde: gastou com os estádios da Copa mais do que Alemanha e África do Sul juntas. Com brasileiro não há quem possa. Aos espíritos de porco que ainda têm coragem de reclamar do derrame sem precedentes de dinheiro público promovido pelos faraós brazucas, eis a resposta definitiva e acachapante: a Copa no Brasil tem uma das maiores médias de gols da história. De que adianta ficar economizando o dinheiro do povo, evitando os superfaturamentos e as negociatas na construção dos estádios, para depois assistir a um monte de zero a zero e outros placares magros? Fartura atrai fartura. Depois da chuva de verbas, a chuva de gols. É a Copa das Copas. Se você não suporta mais essa alquimia macabra, que faz qualquer sucata populista virar ouro eleitoral, faça como os atletas do Felipão: chore”, ironizou Guilherme Fiuza (O GLOBO, 5/7).


Ou, mais eficiente do que chorar, vote!
Porque, vale lembrar: o voto dos que não concordam com, e se revoltam contra, toda essa situação vale exatamente tanto quanto o dos que concordam, aprovam, tiram proveito, provento e vantagem das comissões que escoam dos desvãos oficiais.
Estes últimos, os que esbanjam versões e justificativas para toda essa falcatrua que aí está, sem a menor duvida vão depositar seu voto favorável à continuação desse descalabro.
Então, os outros, os que discordam e se revoltam com tal situação, os que “não suportam mais essa alquimia macabra, que faz qualquer sucata populista virar ouro eleitoral”, têm a grande responsabilidade de ir votar.
Cada voto válido contra “o que está aí” é um voto necessário! Anular o voto, votar em branco ou não ir votar (cidadãos entre 16 e 18 anos, ou de mais de 70 anos) favorece a continuidade disso tudo que execramos.
Às urnas, portanto, em 5 de outubro!






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