Viver em sociedade faz parte
das sabias Leis Divinas, entretanto esta Lei apresenta grande complexidade e
desafios.
Por meio da convivência,
seja ela em família ou em sociedade é possível o crescimento, tanto espiritual,
quanto material. Aprendemos uns com os outros, observando e convivendo é
possível aprender, dividindo experiências e conhecimentos. Aquele que aprendeu
mais pode e deve dividir suas conquistas com os que estão ainda no início da
jornada. Entretanto quando não há bondade, desprendimento, compreensão e fraternidade,
o conviver, principalmente com os que nos são diferentes, pode gerar o preconceito
e o sofrimento.
Ao observarmos a História
da Humanidade, veremos que grandes desatinos já foram cometidos pela sociedade;
em nome da paz, se fez a guerra, em nome de Deus se aplicou a violência e o
desamor, em nome da liberdade muitos tiveram seus direitos cerceados. Tudo pela
inexperiência e imaturidade espiritual. Muito já se caminhou, é verdade, e uma
boa parte da Humanidade aprendeu a duras penas, que o que plantarmos colheremos
e que não se pode ser feliz com a infelicidade do outro.
As leis humanas, apesar de
imperfeitas, pois são feitas por nós, seres imperfeitos, tentam regulamentar a
ordem social, para que seja possível uma vida justa e digna para todos. Mas apesar do que muitos possam pensar esta
ordem social tão almejada, deveria ser implantada em nosso modo de ser e viver,
não como uma situação externa e imposta, mas sim íntima e individual. A maneira
como vemos o mundo, a nós e as pessoas que nos cercam é fator preponderante para
que consigamos viver em harmonia.
Jesus nos ensina o modo
certo de convivência harmônica, no amor a Deus sobre todas as coisas, e ao
próximo como a nós mesmos. A Lei de Amor é a pedra fundamental que regula todas
as outras. É compreensível que em nosso estágio evolutivo atual ainda não consigamos
amar verdadeiramente, mas já nos é possível, respeitar o direito do próximo, aceitando as diferenças, afinal
de contas quem garante que o “nosso” modo de ser e viver é o melhor, o mais
acertado? O único ser que pode servir de verdadeiro modelo em todas as
circunstâncias é Jesus.
Não nascemos para a
solidão, não crescemos e não sobrevivemos sozinhos, dependemos uns dos outros
para a manutenção da vida, mas principalmente para evoluirmos. Mesmo no atrito,
quando nos deparamos com as dificuldades de convivência, podemos também crescer.
Nossos desafetos são os melhores professores, pois exigem nosso máximo,
inúmeras vezes somos chamados ao desenvolvimento obrigatório de virtudes para a
superação destas situações. Por exemplo, frente à ingratidão, à traição, ao
desamor de uma forma geral, se não buscarmos a vivência da paciência, do
perdão, da tolerância, podemos adoecer, física e espiritualmente.
O modo como convivemos,
compartilhamos e dividimos o que já possuímos é o termômetro que demonstra
nosso estágio evolutivo.
Pense nisto!
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