No
seu livro “Os simples prazeres do jardim”, Markova nos conta: “Há muitos anos,
eu estava andando por uma estrada perto do mar. Uma mulher idosa e magra veio
mancando pelo caminho em minha direção. Acenei e continuei andando, mas ela me
pegou pelo braço, virou-se e começou a me puxar para sua casa. Imediatamente
pensei na bruxa de “João e Maria” e tentei recuar, mas isso só fez com que ela
me apertasse mais o punho. Então resolvi ceder. A mulher não disse uma só
palavra até chegarmos à sua casa: um chalé de madeira com janelas verdes e um
gramado explodindo de flores vermelhas. Chegando ali, ela me soltou, levantou
os braços para cima e exclamou: Olhe que esplendor! Não é um milagre?”
“Essa
velha mulher estava aberta para a mágica e a beleza da vida. Seus olhos
brilhantes e o desejo de compartilhar tornavam essa senhora e todas as coisas à
sua volta mais vibrantes e vivas.”
O
que acontece com a nossa vida?
Muitas
vezes no dia a dia, perdemos a alegria, a espontaneidade, o entusiasmo. Ficamos
retraídos diante das situações ou das dificuldades. Por quê?
A
gratidão por tudo o que temos e somos nos torna mais jovens, mais vibrantes, mais
comunicativos, mais corajosos para viver com intensidade os momentos preciosos
da vida.
A
gratidão é uma dádiva que aumenta à medida que nos envolvemos nela e a
assimilamos.
Precisamos
agradecer sempre o que temos e o que conseguimos com nosso esforço, com nosso
trabalho e empenho, sem ficar presos ao que nos falta ainda. A gratidão pelo
hoje e agora, nos fortalece e nos impulsiona e nos livra da opressão, da
aflição.
“A
marca invariável da sabedoria é ver o extraordinário naquilo que é comum”.
Agindo assim acreditamos que “nada será como antes”.
Agradecemos
a Deus, nosso Pai e Criador, o presente da vida!
Queremos
ser fortes, ser otimistas com os pés na realidade, para concretizar os projetos
e metas que elaboramos no decorrer do tempo.
Com essas atitudes fazemos a “mágica da vida” alegrar o coração das
pessoas com quem convivemos.
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