sexta-feira, 25 de julho de 2014

Navegando sem rumo



Recentemente o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação divulgou estudo cujo resultado mostra que, entre 30 países, o Brasil é o que menos retorna serviços públicos à população em relação aos impostos recolhidos. Nessa oportunidade, a presidente Dilma foi eleita a pior administradora de impostos.
No ranking do IDH (Índice de Desenvolvimento Econômico), o Brasil melhorou, é bem verdade, pois passou a se classificar em 79º lugar entre 187 países, superando a média da América Latina. Mas esses indicadores precisam melhorar porque o país ainda esta muito atrás da Argentina e do Chile no que se refere à educação, por exemplo. O Brasil, como sempre tenho dito nos meus despretensiosos artigos, precisa se concentrar na educação para subir ainda mais na lista.
No que diz respeito à economia as medidas que o governo precisa urgentemente tomar para resolver a crise econômica não vão sair, pois são politicamente prejudiciais a quem está no poder. O Brasil está paralisado pelo ano eleitoral. A deterioração fiscal, o baixo crescimento econômico e a piora das contas externas são as justificativas para o rebaixamento da nota de crédito brasileira. A própria presidente e pré-candidata à reeleição Dilma Rousseff afirmou que a estagnação da economia é normal em ano eleitoral e que o cenário de instabilidade só será superado em novembro, depois das eleições. Enfim, vamos esperar as eleições pra depois ver no que dá: se serão cortados os subsídios dos combustíveis, se serão aumentados os preços da energia consumida pela população etc. Por ora, vai tudo pra debaixo do tapete!
O país está num barco furado, navegando a esmo, sem timoneiro e sem direção. Que Deus nos ajude!

















Edição n.º 945 - página 08


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