sexta-feira, 24 de julho de 2015

Amigos!...


No dia 20 último comemoramos a data dedicada no calendário ao Amigo e também ao Dia Internacional da Amizade!...
Refleti muito sobre essas comemorações que, coerentemente, são celebradas em conjunto, até porque o amigo deriva da amizade, já que sem esta não há aquele.
Temos amigos? Somos amigos? São questões que somente a nossa existência, o nosso viver do dia a dia respondem. Como escolher os nossos amigos ou são eles que nos escolhem?
Os amigos devem ser eleitos da melhor forma possível. Devemos nos afastar de pessoas que nos desviam de nossos caminhos, ainda que de modo inconsciente. Não são maldosas, mas descuidam-se de si mesmas e empregam na sua conversação pensamentos turvos e palavras danosas, adotando condutas pueris e mesquinhas.
Embora devamos ser corteses para com todos, devemos escolher os que serão os nossos amigos não pelo simples fato de conviver com eles ou por nos acharmos dedicados a um negócio comum ou mesmo pelo motivo de viajarmos em sua companhia. Aproximemo-nos de pessoas com quem pudemos aprender alguma coisa que se deram ao trabalho de nos ensinar; ou que pelo menos nos ajudaram com o estímulo de perguntas inteligentes ou com o calor da sua simpatia.
Muito da felicidade e pureza de nossas vidas reside na sábia eleição de nossos amigos e companheiros. Como diria Lubbock, “se mal eleitos, nos farão cair; se os escolhermos bem, far-nos-ão levantar”.
Um amigo é um refúgio e um abrigo seguro quando estamos em meio de uma tormenta. O amigo vê com os olhos do outro o mundo que nos cerca; permite que abracemos com os seus sentidos o que a vida nos oferece; sofre conosco porque mesmo o sofrimento é alegria quando se sofre com o outro e pela dor do outro.
Feliz aquele que tem amigo! E feliz aquele que é amigo!
Nesta altura da minha existência posso dizer que tenho amigos. Não são muitos; são poucos. Mas foram eleitos e espero que assim também me considerem.
Apenas desejo estar preparado para quando partirem antes de mim! Sim, partirem, porque os amigos, os verdadeiros amigos, não morrem, apenas partem antes!... Tomam o trem da espera porque já prepararam o seu bornal de viajem de antemão, muito antes de nós. Mas sua partida nunca ficará esquecida, pois sua memória estará sempre viva nas nossas lembranças, sempre presente o calor das emoções que vivenciamos, as angústias e aflições que dividimos e os sucessos que partilhamos. Amigo não morre, apenas viaja na frente!
Boa viagem meu amigo Tom Santos! Que o trem da sua jornada te leve ao abraço do Pai, que, tenho certeza, o aguarda para recebê-lo como sempre você viveu: com amor e dignidade!














Edição n.º 997 – página 02
               


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