sexta-feira, 24 de julho de 2015

Prova de Carinho

 Tom Santos, jornalista e fomentador cultural,
morreu na manhã da última quinta-feira, 23/7

Morava em Valinhos desde 1989 e era especialista em Adoniran Barbosa



O jornalista e fomentador cultural, Tom Santos, 77 anos, cidadão honorário do município e editor do jornal Notícias de Valinhos, morreu na manhã da última quinta-feira, 23/7, vítima de um acidente vascular cerebral (AVC) em São Paulo. Segundo a família, o corpo foi sepultado ainda quinta, às 17h, no Cemitério Araçá, na Capital Paulista.
O prefeito Clayton Machado e a primeira-dama Sueli Machado lamentaram profundamente a morte de Tom Santos e manifestaram os mais sinceros sentimentos a toda a família. O prefeito decretou luto oficial por três dias, a partir de quinta-feira, 23/7, e a bandeira do município ficará hasteada a meio mastro.
 “A cidade perde uma grande personalidade, especialmente os setores de comunicação e cultura. Sempre propagando os valores artísticos e humanos, sua participação ativa ficará marcada para sempre na história do município”, destacou o prefeito.
Tom Santos era casado com a dentista Maria Inês Otranto, colunista no Notícias de Valinhos, e deixa as filhas Cristina e Beatriz e os netos Karen, Raphael e Bárbara. Ele era especialista em retratar a história do compositor Adoniran Barbosa.
Nascido em Garça, interior do Estado de São Paulo, Tom Santos residia em Valinhos desde 1989. Foi um incansável divulgador do compositor Adoniran Barbosa e do artista plástico Flávio de Carvalho.
Em 1996 passou a editar Notícias de Valinhos em formato tabloide, com uma nova forma de comunicação impressa, utilizando-se da fotomontagem e uma linguagem objetiva e direta.
Jornalista, professor, diretor, produtor e ator de teatro, Tom Santos construiu amigos nas diversas áreas artísticas. Em 2011, ele recebeu o título de Cidadão Honorário concedido pela Câmara Municipal.
   
Currículo
Como professor, selecionou em várias escolas municipais e particulares na cidade de São Paulo e na função de jornalista trabalhou na Rádio Record, editando o Jornal da Manhã e produziu os programas televisivos de Blota Júnior e Ferreira Neto.
Fundou, em 1978, o Teatro Aplicado, situado na Avenida Brigadeiro Luis Antônio, em São Paulo. Como diretor de teatro, dirigiu peças infantis e, como produtor teatral, ganhou o Prêmio Governador do Estado pela produção do espetáculo "Tempo de Espera", do maranhense Aldo Leite.
Como ator, atuou em várias peças tanto do teatro adulto como infantil, no Aplicado; atuou em novelas do SBT, como ‘Chiquititas’, ‘Brasileiros e brasileiras’ e outras...


Sandra Helena Persichitti
Jornalista
Departamento de Imprensa
Prefeitura de Valinhos










Edição n.º 997 – página 04

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