Tom Santos, jornalista e
fomentador cultural,
morreu na manhã da última
quinta-feira, 23/7
Morava em Valinhos desde
1989 e era especialista em Adoniran Barbosa
O jornalista e fomentador cultural, Tom
Santos, 77 anos, cidadão honorário do município e editor do jornal Notícias de
Valinhos, morreu na manhã da última quinta-feira, 23/7, vítima de um acidente
vascular cerebral (AVC) em São Paulo. Segundo a família, o corpo foi sepultado
ainda quinta, às 17h, no Cemitério Araçá, na Capital Paulista.
O prefeito Clayton Machado e a primeira-dama
Sueli Machado lamentaram profundamente a morte de Tom Santos e manifestaram os
mais sinceros sentimentos a toda a família. O prefeito decretou luto
oficial por três dias, a partir de quinta-feira, 23/7, e a bandeira do município
ficará hasteada a meio mastro.
“A
cidade perde uma grande personalidade, especialmente os setores de comunicação
e cultura. Sempre propagando os valores artísticos e humanos, sua participação
ativa ficará marcada para sempre na história do município”, destacou o
prefeito.
Tom Santos era casado com a dentista Maria
Inês Otranto, colunista no Notícias de Valinhos, e deixa as filhas Cristina e
Beatriz e os netos Karen, Raphael e Bárbara. Ele era especialista em retratar a
história do compositor Adoniran Barbosa.
Nascido em Garça, interior do Estado de São
Paulo, Tom Santos residia em Valinhos desde 1989. Foi um incansável divulgador
do compositor Adoniran Barbosa e do artista plástico Flávio de Carvalho.
Em 1996 passou a editar Notícias de Valinhos
em formato tabloide, com uma nova forma de comunicação impressa, utilizando-se
da fotomontagem e uma linguagem objetiva e direta.
Jornalista, professor, diretor, produtor e
ator de teatro, Tom Santos construiu amigos nas diversas áreas artísticas. Em
2011, ele recebeu o título de Cidadão Honorário concedido pela Câmara
Municipal.
Currículo
Como professor, selecionou em várias escolas
municipais e particulares na cidade de São Paulo e na função de jornalista
trabalhou na Rádio Record, editando o Jornal da Manhã e produziu os programas
televisivos de Blota Júnior e Ferreira Neto.
Fundou, em 1978, o Teatro Aplicado, situado
na Avenida Brigadeiro Luis Antônio, em São Paulo. Como diretor de teatro,
dirigiu peças infantis e, como produtor teatral, ganhou o Prêmio Governador do
Estado pela produção do espetáculo "Tempo de Espera", do
maranhense Aldo Leite.
Como ator, atuou em várias peças tanto do
teatro adulto como infantil, no Aplicado; atuou em novelas do SBT, como ‘Chiquititas’,
‘Brasileiros e brasileiras’ e outras...
Sandra
Helena Persichitti
Jornalista
Departamento
de Imprensa
Prefeitura
de Valinhos
Edição
n.º 997 – página 04
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