Quantas
vezes já ouvimos ou falamos que temos que “engolir sapos” nos relacionamentos
humanos de trabalho, na família, em sociedade, enfim, no cotidiano da vida.
Para
o professor de comunicação e palestrante, Eduardo Zugaib, “para ser bem
sucedido naquilo que pretende é inevitável, uma vez ou outra, engolir um
sapinho. A diferença entre ter ou não sucesso está na forma de digestão.
Enquanto um avalia as causas e efeitos e, com humildade e visão, procura
reinventar-se, o outro fica com o sapo entalado na garganta”.
Já,
o professor, filósofo, escritor Luis Sérgio Lico, “acredita que engolir sapos
nunca foi aconselhável, mas destaca que é importante perceber se o desafio é,
de fato, um sapo. O que é um sapo? É aquilo que você é obrigado a fazer sem
querer, contra seus interesses, é humilhação pública, o chamado mico. É o
ridículo, o cômico, uma coisa que afeta a auto-estima, o ego”.
“Se
a pessoa encarar o sapo como um desafio e transformar uma negativa em
oportunidade, ele já não será mais algo que diminua a auto-estima e poderá se
tornar, até mesmo, uma mola propulsora para o sucesso.”
Um
pequeno fato sobre a arte de engolir sapos traz uma boa reflexão: “Certa vez
uma pessoa fez três experiências, numa panela com água colocou cenouras e
batatas, em outra, ovos e numa terceira, café e açúcar. Depois de certo tempo,
ela voltou para observar as panelas e descobriu que a cenoura e a batata, que
eram duras ficaram moles. O ovo, que era mole, ficou duro. E o café com açúcar
misturou-se à água e ficou maravilhoso. Os três passaram pelo mesmo processo,
água fervente, mas, devido à natureza de cada um, a reação foi diferente”.
Que
tenhamos sempre um conhecimento maior de nós mesmos para conseguirmos “temperar
o sapo”, e assim reduzir a tensão que ele acarreta.
Que
sejamos fortes e criativos para transformar as adversidades e obstáculos em
degraus de crescimento profissional, emocional, mental e espiritual.
E,
acreditamos que Deus nos inspira e nos fortalece nessa caminhada.
Edição n.º 997 - página 03
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