sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Educar é libertar


Jesus é o educador maior, o mestre de nossas almas aprendizes. Em todos os seus ensinamentos podemos observar a proposta clara de educar os corações que o rodeavam. As imorredouras verdades, contidas em seus ensinamentos, estão vivas até hoje, a calar fundo em nossos corações.
Disse-nos ele que ao conhecer a verdade estaríamos libertos. Não falava ele da liberdade infantil e imatura que almejamos em fazer valer nossas vontades e desejos, muitas vezes egoístas e individualistas, desrespeitando leis humanas e Divinas, desacatando a hierarquia moral e organizacional da família e da sociedade.
Falava-nos Jesus da liberdade que alcançamos quando conhecemos as Leis Divinas e buscamos comedir nossas atitudes, educando nossos sentimentos e pensamentos dentro destas leis, que sintetizam o amor, que respeita, compreende e se doa, sem condições, e á partir daí, quando não infligimos mais estas leis criamos a liberdade de não estarmos mais presos às consequências de nossos enganos.
Jesus nos orienta sobre o poder da educação, que liberta as mentes da ignorância, do mal, que arranca o ser da inferioridade espiritual, promovendo o progresso individual e consequentemente o progresso coletivo.
Quando falava da educação, Jesus não se referia somente as aquisições intelectuais, mas também e principalmente ao desenvolvimento de valores morais, base sólida de todo ser que conquistou sua evolução.
Cabe a família a sagrada tarefa de favorecer a educação. É no seio familiar que reencarnamos esquecidos do passado, para estarmos mais acessíveis a novos aprendizados, a conquistarmos novas virtudes, corrigindo hábitos nocivos e, por meio da convivência aprendemos a ser melhores.
A família é à base da sociedade, a menor de suas células, todavia estas células que constituem o organismo social necessitam ser saudáveis, para que este, seja saudável também. Para tanto se faz urgente refletir sobre nossos valores.
Muitos pais se enganam em estar fazendo o melhor para seus pequenos, sacrificando-se em grande parte dos casos para ofertar uma educação primorosa. Os que possuem uma condição financeira mais favorável matriculam seus filhos em vários cursos, nas melhores escolas, mas se esquecem de ensinar á eles, através do próprio exemplo, à importância do respeito ao outro e a si mesmo, o valor da amizade desinteressada, e a realidade das leis de ação e reação.
Sem dúvida não desmerecemos os esforços empreendidos por muitos pais dedicados, mas é necessário rever nossas posturas frente à educação. Pedro Camargo, conhecido com Vinícius, grande trabalhador da Federação Espírita do Estado de São Paulo, falava com profundidade sobre a diferença entre instruir e educar. Instruímos quando ofertamos o conhecimento intelectual, necessário, mas que por si só não se basta. Educamos quando ensinamos os valores morais e éticos que promovem o crescimento e a evolução do ser.
Entretanto, para bem educar precisamos nos educar...
Muito presos ainda ao “ter”, não nos dedicamos de forma mais efetiva ao “ser”. Valorizando as posses, não valorizamos os sentimentos, que são nossos verdadeiros tesouros, junto com as amizades e conhecimento, perfazem a verdadeira fortuna que levaremos daqui quando partirmos para a pátria espiritual.
Para a transformação do planeta, precisamos favorecer a educação que fará com que a humanidade seja motivada a pensar, refletir, questionar e trabalhar para haja mais justiça social, paz, harmonia, tolerância para com as diferenças e profundo respeito para com toda a criação de Deus.
Encerramos com um trecho da bela lição trazida por Emmanuel, em sua obra intitulada Fonte Viva, lição de numero 30, pela psicografia de Francisco Cândido Xavier:

"...Educa e transformarás a irracional idade em inteligência, a inteligência em humanidade e a humanidade em angelitude.
Educa e edificarás o paraíso na Terra.
Se sabemos que o Senhor habita em nós, aperfeiçoemos a nossa
vida, a fim de manifestá-lo”.







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