sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Estamos construindo um p...!



Portos sucateados, estradas federais esburacadas, falta de armazéns, excesso de burocracia, impostos em cascata, imposições sindicais, infraestrutura precária. Esse é o quadro do Brasil em rodovias, portos, armazéns e aeroportos. A falta de investimentos em infraestrutura e o caos logístico causado por rodovias, armazéns e portos sucateados faz o Brasil perder cerca de R$ 6,6 bilhões com um de seus principais produtos na pauta de exportações: a soja.

De acordo com especialistas, a infraestrutura precária em que nos encontramos faz com que 15% do frete da soja sejam gastos com pneus e manutenção, um percentual muito acima da média mundial de 3%. Uma reportagem do jornal “O Globo” percorreu 2.450 km entre as cidades que mais produzem soja, no Estado do Mato Grosso, até o porto de Paranaguá, no Paraná, e constataram o quadro de caos que faz o Brasil perder bilhões em recursos no caminho entre o campo e os navios que levam nossos produtos ao exterior. “No fim das contas, ao vender uma saca de 60 kg de soja, o produtor recebe o equivalente a apenas 35 kg. O resto do dinheiro fica no caminho, pois o Brasil optou pela pior, mais cara e poluente via de transporte para as longas distâncias: as rodovias”, afirma o jornal.

No caso específico dos portos, a ausência de um projeto de nação e a falta de planejamento estratégico causa embaraços e perdas para o País, que deixa de receber pelo menos US$ 83 bilhões de dólares apenas com o custo logístico. As deficiências de nossa infraestrutura logística se agravam a cada dia. Os sistemas rodoviários e ferroviários estão esgotados. O sistema portuário brasileiro é um dos mais lentos do mundo. Mas lamentavelmente enquanto os portos brasileiros vivem à míngua de investimentos federais, o governo da presidente Dilma Rousseff investiu US$ 682 milhões de dólares, nos últimos três anos, na construção de um terminal portuário em Cuba. O investimento representa uma média anual de US$ 227,4 milhões de dólares, o que equivale a 15 vezes mais do que o governo brasileiro aplicou em terminais brasileiros, em 2013. Apenas 7% dos US$ 218 milhões de dólares previstos para investimentos em terminais brasileiros em 2013, o equivalente a US$ 15,5 milhões, foram aplicados. O Porto de Mariel, em Cuba, a 50 km da capital, Havana, terá capacidade 30% superior à do Porto de Suape, o principal do nordeste brasileiro.

O governo federal investe mais em Cuba do que no Brasil, numa equivocada, para dizer o mínimo, política externa e de comércio exterior, além de menosprezar a questão da infraestrutura, em razão do alinhamento ideológico do ex-presidente Lula e da atual presidente Dilma, que põe em risco a economia nacional. O governo Dilma faz um alinhamento ideológico com governos nos quais predominam o populismo e o autoritarismo, isolando o Brasil, cultivando uma espécie de espírito de terceiro mundismo. E a Cuba só cabe comemorar essa reforma realizada pela Construtora Odebrecht, que inclui ainda uma "zona especial de desenvolvimento" de 400 quilômetros quadrados, que abrigará indústrias voltadas à exportação e ao mercado cubano. Trata-se da maior obra em Cuba desde que, em 1959, Fidel Castro liderou a Revolução que o levou ao poder e instaurou o socialismo no país.

E o Brasil como fica? Não fica, por óbvio, já que o Brasil não fica em Cuba! O que será melhor: mudarmos para Cuba ou exportamos nossos dirigentes para essa ilha dos seus sonhos? Sabemos que planejamento e política direcionada, voltada ao povo, não são o forte dos nossos dirigentes, mas eles têm a obrigação de governar para o povo brasileiro, que os elegeu. Afinal, quem é o sócio deste imenso país continente, deste puteiro, como diria Cazuza? De qualquer forma, existe uma solução: as eleições já estão próximas. Vamos dar um sonoro basta a essa situação não reelegendo incompetentes e despreparados para o comando de uma nação. Que tentem se candidatar em Cuba! Se os irmãos Castro deixarem, por óbvio!...










4 comentários:

  1. INDIGNAÇÃO...
    Apenas um comentário em respeito a não reeleição desses inomináveis que estão no poder, cometendo atos de barbáries...
    Não somos nós que os reelegemos, ou o nobre amigo acredita no Sistema das Urnas Eletrônicas do Brasil?
    Enquanto a maioria dos países de primeiro mundo têm como o “arcaico” sistema de votação no papel, nós brasileiros podemos desfrutar do fato de ser um dos únicos países do mundo onde o sistema de votação é eletrônico. (no mínimo estranho, não?)
    Quem entende um pouco de programação deve logo entender o quanto é simples a manipulação dos votos nas urnas eletrônicas. Antes da votação começar, o sistema que opera ali já deve saber quem irá ganhar a eleição e o número de total de votos de cada candidato. Tudo isso foi previamente programado. O botão “confirmar”, em tese, não tem função nenhuma, além de enganar o eleitor, e infelizmente têm feito esse papel muito bem nesses últimos anos. Desde então, o povo brasileiro tem sido feito de palhaço...
    Decididamente, vivemos em uma ilusória democracia. Estamos presos em uma grade de ignorância e alienação, ambos constantemente alimentados pela mídia.
    Resta apenas uma pergunta... Algo poderá ser feito para revertermos isso????

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    1. "Estimada Rosa Maria. Como você sabe as urnas eletrônicas, o seu funcionamento, os resultados das eleições, estão a cargo e sob a responsabilidade do Tribunal Superior Eleitoral, o TSE, que integra o Poder Judiciário, um dos três Poderes do país, ao lado do Executivo e do Legislativo. Não posso crer que haja fraude no sistema eletrônico implantado, pois acreditar nisso significa dizer que estamos reféns de uma ditadura maquiada. Ainda acredito no Poder Judiciário. Preciso acreditar. Senão o que resta?... Vilela"

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  2. Você esta certíssima Rosa Maria Fiorelli, pois já esta provado que as urnas são fraudadas no Brasil. Nas próximas eleições temos que nos organizar para não votar, se não tivermos o voto impresso. O voto impresso é a nossa única segurança.

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    1. "Prezada Celia Maria. Não pude deixar de ler o seu comentário feito a um comentário anterior da nossa assídua leitora, a Rosa Maria. Interessante que nunca, nunca me passou pela cabeça essa possibilidade, até porque, como disse à Rosa Maria, ao referir-me ao comentário por ela encaminhado, acredito no Poder Judiciário, a quem cabe a responsabilidade da realização e finalização das eleições em quaiquer níveis dos entes políticos, desde o município, o estado-membro e a União. Mas, confesso, você me colocou para refletir sobre esse assunto... Vilela"

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