“Mesmo que a rota da minha vida me conduza a uma
estrela, nem por isso fui dispensado de percorrer os caminhos do mundo.”
(José Saramago, escritor português, Prêmio Nobel de Literatura em 1998)
Em 4 de janeiro, o engenheiro e artista plástico Paco Di
Ribes teria feito 65 anos.
Mas já há alguns anos, a rota da vida dele o conduziu
àquela estrela, e ele deixou de percorrer os caminhos deste mundo.
No entanto, deixou muitas obras, desde pequenos quadros
até grandes esculturas monumentais, semeadas em canteiros de cidades
brasileiras (Valinhos, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul) e de vários
países (México, Estados Unidos, Costa Rica, Luxemburgo, França, Espanha, entre
outros).
Como diz Saramago,
“porque os homens são anjos nascidos sem asas, é o que há de mais
bonito, nascer sem asas e fazê-las crescer”, quando o Paco criou asas e se foi
para a “quarta dimensão (conceito muito caro a ele)”, ficaram as memórias dos
bons momentos compartilhados com nosso amigo.
Quando nossas asas crescerem, depois de percorrermos os
caminhos do mundo, esperamos poder nos re-encontrar com o Paco naquela estrela.
Com muitas saudades,
Maria Inês e Tom
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