sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

NRF 2014 – OS DESAFIOS DO VAREJO NO SÉCULO XXI


Janeiro é o mês da NRF – National Retail Federation, o maior evento global do varejo. Aconteceu em Nova York e reuniu, de 12 a 15 de janeiro, os maiores executivos do varejo mundial.
Apesar do crescimento expressivo do e-commerce (comércio eletrônico), do aumento da penetração dos smartphones e redes sociais, das discussões sobre cross-channel e omnichannel, o tema ‘varejo físico’ volta com força à pauta dos varejistas. Omni channel é estar presente em todos os canais de vendas possíveis, para permitir ao cliente o acesso àquele que julgar relevante no momento da compra. É uma evolução do conceito de multicanal, porque envolve não somente a venda, mas todas as interações do cliente com os pontos de contato das marcas.
No principal palco do Retail's Big Show, Rick Caruso fez a palestra inaugural, tratando do tema fundamental e prioritário para a feira deste ano: a reinvenção do varejo físico no século XXI (chamado de "brick&mortar retail", ou varejo de tijolo e argamassa).
“Fundador e CEO da Caruso Affiliated, Caruso é reconhecido por ser um líder que cria negócios inovadores. A mensagem de Caruso parece extremamente relevante não apenas por fazer sentido sob a lógica humana, mas também pelos importantes resultados obtidos em dois de seus empreendimentos: em média, as pessoas frequentam 3x mais, permanecem 2x mais tempo e gastam mais nesses empreendimentos do que na média dos outros shoppings.
• O shopping tradicional está morto: shoppers precisam de projetos habitáveis. Varejistas devem abraçar a alma da origem do varejo para garantir o futuro. O ser humano precisa dirigir o varejo, não o varejo dirigir o ser humano;
• Criação de conexão e comunidade são tudo: uma experiência de compra convincente aumenta market share (quota de mercado) e fidelidade. Os varejistas que focarem em conceitos de hospitalidade vão prosperar, independentemente da concorrência;
• Digital não significa a morte para o varejo físico: o e-commerce cobre uma lacuna das necessidades dos shoppers. Porém, interações face-a-face com marcas, o aspecto social do comércio e o contato físico com os produtos vai continuar a preencher necessidades humanas básicas e conduzir as pessoas para os as lojas físicas;
• Meios de comunicação social conectam pessoas entre si e com as marcas: internet e as mídias sociais são ferramentas extremamente valiosas no menu de um varejista, pois lhes permitem interagir com clientes em várias frentes e aprender sobre eles no processo.” Por Luiz Sedeh, VP de Operações do Grupo Toolbox,  direto de Nova York, extraído do site Mundo do Marketing.
O varejo é um organismo vivo. Como tal, está em constante transformação e motiva os profissionais do ramo a reinvenções cada vez mais constantes. Só que, às vezes, é preciso que sejam apenas o que são: seres humanos, interagindo com seres humanos. Simples e complexo ao mesmo tempo, como costumam ser as relações humanas.














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