“As pessoas que estão começando suas
carreiras podem pensar que um emprego é apenas um emprego. Mas quando elas
escolhem uma empresa elas quase sempre escolhem um modo de vida.” – Terrence E.
Deal e Allen A. Kennedy – Consultores americanos da área de Recursos Humanos
Toda escolha tem
consequências – e são muitas as escolhas feitas, todos os dias. Cada atitude é
como se fosse um retalho de tecido, que vai se juntando a mais outro. E cada
um, com sua própria cor e textura, passa a fazer parte do ‘todo’. Escolhas cuidadosas
são assim – transformam retalhos, em lindas colchas!
Mas é preciso talento, se
quisermos significado, beleza, arte; se quisermos viver com plenitude.
Trabalho, emprego, ofício, ocupação – independente da nomenclatura, é para ser
mais que uma forma de ‘ganhar dinheiro para sobreviver’.
O desejo move o mundo, faz
nascer o inimaginável. Dá cor e forma à vida, externa a essência individual, em
benefício do social, impregnando de significado, tudo que se realiza. Mas
apenas aqueles que se sabem chamados à construção, à edificação, à
transformação do mundo, se dispõem. Já que toda mudança externa só é possível
quando ocorre a transformação do indivíduo, é preciso investir no crescimento
pessoal e emocional. Quem consegue lidar com as próprias emoções e sentimentos,
tem maiores chances de sucesso profissional. O ser humano dissemina e viabiliza
a criação. É produtor e consumidor, numa via de mão dupla.
E, como acredito na máxima
do filósofo Sócrates, de que “só é útil o conhecimento que nos tornar
melhores”, nunca é demais refletir sobre estas questões, sobre desafios
pessoais, profissionais, sociais. Sempre pode surgir uma nova luz, que faz ver
as pessoas, fatos e todas as coisas, sob uma nova perspectiva...
Acreditar, valorizar e
investir em inovação, criatividade e conhecimento compartilhado – que é conhecimento
multiplicado, pode ser a tal nova perspectiva que faltava. Pode ser o conjunto
de atitudes que muda o rumo da vida, trazendo fôlego e renovando os ânimos.
Qualidade de vida é uma
preocupação crescente nas empresas, pelas razões que já mencionei. Um dos
reflexos positivos, é o fato de terem um cuidado maior, na hora do processo
seletivo. Afinal, é preciso um mínimo de identificação entre empresa e
colaborador, já que é um fator que potencializa bons resultados. Quem faz o que
ama, se empenha mais e contribui para um mundo melhor. Mas a diferença está
naquele que ama o que faz, e é grato.
Edição n.ª 962 - página 07
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