Muitas mães ainda se
recusam a permitir que seus filhos sejam vacinados, por receio dos efeitos colaterais....
Pois é... eles existem, mas
são raros!
Vacina é uma substância
produzida com bactérias ou vírus (ou partes deles) mortos ou enfraquecidos
que ao
ser introduzida no corpo humano,
provoca uma reação (imunização) do sistema imunológico, promovendo a
produção de anticorpos (leucócitos) contra aquela substância.
Desta forma, a vacina
prepara o organismo para que, em caso de infecção por aquele vírus específico,
o sistema de defesa possa agir com força e rapidamente.
Assim a doença não se
desenvolve ou, em alguns casos, se desenvolve de forma branda.
Atualmente, existem vacinas
para diversas doenças (gripe, malária, poliomielite, febre amarela, rubéola,
tétano, etc) e até mesmo contra determinados tipos de alergias. As campanhas de
vacinação, coordenadas pela OMS (Organização Mundial de Saúde) têm conseguido
controlar e, em alguns casos, até mesmo erradicar doenças.
Infelizmente ainda existem
várias doenças fatais que ainda não possuem vacina ou algum tipo de antídoto.
Salvo alguns casos em que
os pacientes são conhecidamente alérgicos a alguma das substâncias utilizadas
nas vacinas, devemos nos deixar imunizar, bem como imunizar nossas crianças.
Segundo a Dra. Felipa
Prata, Infectologista pediátrica, as reações adversas dividem-se em 3 grandes
grupos, reações locais, sistêmicas e alérgicas:
As reações adversas
locais, podem ocorrer em até 50% das doses administradas, dependendo do
tipo de vacina e não são graves.
As reações sistêmicas,
apresentam sintomas comuns e inespecíficos (tais como dor, febre) e muitas
vezes não se sabe se são provocados pela vacina ou por uma infecção viral
concomitante. Os sintomas são geralmente ligeiros, simulam uma forma ligeira da
doença e ocorrem após um período de incubação, geralmente entre 7 a 21 dias.
A reação anafilática
é a mais grave, colocando em risco a vida do indivíduo. Porém, ocorre numa
frequência muito pequena, inferior a 1
para cada meio milhão de doses administradas.
O risco pode ser minimizado, se previamente à administração, for
pesquisada a existência de antecedentes pessoais ou familiares de doença
alérgica. Surgem, geralmente, pouco tempo após a administração, sendo tanto
mais graves quanto mais precoces. Por este motivo, pessoas vacinadas deverão
permanecer sob observação durante 30 minutos. Todos os postos de vacinação
devem ter um protocolo de emergência e possuir o equipamento para primeiros
socorros em caso de reação anafilática.
O principal é que o risco
de morte ou prejuízo sério ao organismo do indivíduo devido à gravidade de
qualquer uma das doenças previníveis por vacina é sempre superior ao risco de
um efeito colateral ou reação adversa à vacina!!
Vamos erradicar doenças!!
Edição n.º 960 - página 05
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