sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

FAZER MELHOR – COMO?



“Um homem pode ser bem sucedido em quase tudo a que ele se 
dedique com entusiasmo.”
Charles M. Schwab – magnata americano da indústria do aço




“Os seres humanos, de um modo geral, querem se destacar, ser ousados, ter uma importância singular, distinguir-se da concorrência, criar algo impossível de ser copiado pelos outros e chegar ao topo.
E, se existe uma área onde há uma tremenda variabilidade, é a do comportamento humano, ou seja, no tocante a como fazer o que fazemos! A complexidade do comportamento humano é tão ampla, tão rica e tão global que proporciona uma rara oportunidade para superarmos o comportamento da concorrência, pela forma como fazemos as coisas!
É vital que todos entendam que as inovações do século XXI não virão apenas de novos modelos e estratégias de produtos, serviços ou negócios, mas em novas formas de gerar valor e diferenciação, ou seja, inovações em 'como'!”

Este texto foi publicado na revista Qualimetria, de setembro/2008. Em 2015 continua atualíssimo. A busca do ideal pessoal, profissional, familiar e espiritual é diária. E ideal não é perfeição. Por mais que isso pareça claro, não é. A maior parte das pessoas idealiza a perfeição, apesar de saber que é inatingível (ao menos para seres humanos e mortais, como nós). E isso não é mau. É nosso grande motivador.
É justamente por sermos imperfeitos, que são infinitas as possibilidades de crescimento. É justamente por isso que há espaço para todos. O mundo pode abrigar pessoas de talentos e habilidades distintas, em harmonia. Esse sim, é um monumental desafio.
A importância das regras é indiscutível, se quisermos viver em relativa ordem e harmonia, numa sociedade cada vez mais caótica e neurótica. Só que essa necessidade não impede que olhemos além.
Fala-se muito em inovação, gestão, sustentabilidade. Mas pouco valerá a execução de incríveis estratégias, se o fator humano não fizer a diferença. As pessoas mudaram, o mercado mudou. É preciso considerar todo o contexto, mudar junto e aplicar esses novos padrões no dia a dia.
Raros são os produtos ou serviços que sejam únicos. A concorrência acirrada é um impulso fantástico na melhoria destes mesmos produtos e serviços, dos quais todos fazemos uso. Mas exige empenho redobrado.
O atendimento ao cliente/paciente pode ser o mesmo de 20 anos atrás? Até pode, mas sem uma visão renovada, o profissional certamente estará fadado ao fracasso, precocemente. É preciso mesclar o melhor de antes com o melhor de agora, reciclar, adaptar.
Esse conceito vale para a vida pessoal, acadêmica, espiritual.
Como fazer melhor? Como fazer diferente? Como encontrar o equilíbrio que leva ao sucesso? Como não me tornar escravo do sucesso? Como ter e transmitir entusiasmo, aconteça o que acontecer?
As respostas não são necessariamente certas ou erradas. São individuais e, suas implicações, intransferíveis.
















Edição n.º 975 - página 07



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