“Um homem pode ser bem sucedido em
quase tudo a que ele se
dedique com entusiasmo.”
Charles M. Schwab – magnata americano
da indústria do aço
“Os seres humanos, de um
modo geral, querem se destacar, ser ousados, ter uma importância singular,
distinguir-se da concorrência, criar algo impossível de ser copiado pelos
outros e chegar ao topo.
E, se existe uma área onde
há uma tremenda variabilidade, é a do comportamento humano, ou seja, no tocante
a como fazer o que fazemos! A complexidade do comportamento humano é tão ampla,
tão rica e tão global que proporciona uma rara oportunidade para superarmos o
comportamento da concorrência, pela forma como fazemos as coisas!
É vital que todos entendam
que as inovações do século XXI não virão apenas de novos modelos e estratégias
de produtos, serviços ou negócios, mas em novas formas de gerar valor e
diferenciação, ou seja, inovações em 'como'!”
Este texto foi publicado na
revista Qualimetria, de setembro/2008. Em 2015 continua atualíssimo. A busca do
ideal pessoal, profissional, familiar e espiritual é diária. E ideal não é
perfeição. Por mais que isso pareça claro, não é. A maior parte das pessoas
idealiza a perfeição, apesar de saber que é inatingível (ao menos para seres
humanos e mortais, como nós). E isso não é mau. É nosso grande motivador.
É justamente por sermos
imperfeitos, que são infinitas as possibilidades de crescimento. É justamente
por isso que há espaço para todos. O mundo pode abrigar pessoas de talentos e
habilidades distintas, em harmonia. Esse sim, é um monumental desafio.
A importância das regras é
indiscutível, se quisermos viver em relativa ordem e harmonia, numa sociedade
cada vez mais caótica e neurótica. Só que essa necessidade não impede que
olhemos além.
Fala-se muito em inovação,
gestão, sustentabilidade. Mas pouco valerá a execução de incríveis estratégias,
se o fator humano não fizer a diferença. As pessoas mudaram, o mercado mudou. É
preciso considerar todo o contexto, mudar junto e aplicar esses novos padrões
no dia a dia.
Raros são os produtos ou
serviços que sejam únicos. A concorrência acirrada é um impulso fantástico na
melhoria destes mesmos produtos e serviços, dos quais todos fazemos uso. Mas
exige empenho redobrado.
O atendimento ao cliente/paciente
pode ser o mesmo de 20 anos atrás? Até pode, mas sem uma visão renovada, o
profissional certamente estará fadado ao fracasso, precocemente. É preciso
mesclar o melhor de antes com o melhor de agora, reciclar, adaptar.
Esse conceito vale para a vida
pessoal, acadêmica, espiritual.
Como fazer melhor? Como
fazer diferente? Como encontrar o equilíbrio que leva ao sucesso? Como não me
tornar escravo do sucesso? Como ter e transmitir entusiasmo, aconteça o que
acontecer?
As respostas não são
necessariamente certas ou erradas. São individuais e, suas implicações,
intransferíveis.
Edição n.º 975 - página 07
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