sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Saúde (ou melhor... falta dela): Sofrência geral!!!





É um absurdo o descaso com a saúde brasileira... Pública ou conveniada!
Esta semana vários casos apareceram na mídia, dentre eles um rapaz  - Elvis Ferreira, de 30 anos, que após cair da lage da casa de um amigo em 19 de dezembro, está com os dois braços quebrados, mas aguarda em casa uma vaga no SUS para poder ser submetido à cirurgia (a reportagem é de 20 de janeiro!!)... e uma senhora que foi baleada, e após a bala ferí-la em três lugares, ainda está alojada na mão, que está quebrada e dói muito, porém não há médico especialista para operá-la e ela também está em casa aguardando a oportunidade de ser internada e submetida à cirurgia necessária.
Isso tudo em hospital público!
Porém não são apenas esses os casos. Recebi uma denúncia de um rapaz de 28 anos, que após ser atropelado em um acidente de trânsito, teve a bacia quebrada e ainda precisou dar 8 pontos em um dos dedos. Ele foi internado dia 25 de janeiro para ser submetido a cirurgia reparadora. Como tem plano de saúde empresarial da Unimed Paulistana, foi levado para o Hospital Santa Helena, no bairro da Liberdade, em São Paulo.
Porém está internado, aguar-dando a autorização do convênio para que a cirurgia seja realizada.  Para que o osso não calcifique de forma errada, já que o rapaz é jovem e não apresenta outro tipo de proble-ma de saúde, está com uma tração cutânea, desde que foi internado.
A tração cutânea é empregada para controlar o espasmo muscular e para imobilizar a área antes de uma cirurgia. A tração é realizada com pesos sobre a fita da tração ou uma bota de espuma presa à pele. A quantidade de peso aplicada não deve exceder a tolerância da pele.



NOTÍCIAS entrou em contato com a Fisioterapeuta Dra. Adriana Rossi (Crefito n.º 64774), que além dessas informações, também afirmou que a tração colocada em Rodrigo é condizente com o peso e altura do paciente, sendo que seria tolerado até 1 kg a mais, que deve ter sido reduzido para que o paciente suportasse esse procedimento por mais tempo. É uma estratégia utilizada pelos médicos para não ter sequelas, causadas por muitos dias com a sobrecarga, enquanto aguardam a liberação do convênio.
Em 02 de fevereiro, entramos em contato com Roberta Ramalho, Gerente de Marketing, Comunicação e Responsabilidade Social da Unimed Paulistana que prontamente nos respondeu informando que iria averiguar e responderia. Em 04 de fevereiro recebemos um e-mail informando o posicionamento da Unimed Paulistana: “A Unimed Paulistana informa que os materiais para a cirurgia foram autorizados e o hospital já está ciente da liberação”.
Embora não tenha sido explicado o motivo da espera para a cirurgia, Rodrigo deverá ser operado nesta quinta-feira 05/02, às 19h e 30min. Estamos na torcida e temos certeza que tudo acabará bem!
A saúde brasileira, pública ou privada, agoniza!
Até quando?
















Edição n.º 973 - página 05

Nenhum comentário:

Postar um comentário