É um absurdo o descaso com
a saúde brasileira... Pública ou conveniada!
Esta semana vários casos apareceram
na mídia, dentre eles um rapaz - Elvis
Ferreira, de 30 anos, que após cair da lage da casa de um amigo em 19 de
dezembro, está com os dois braços quebrados, mas aguarda em casa uma vaga no
SUS para poder ser submetido à cirurgia (a reportagem é de 20 de janeiro!!)...
e uma senhora que foi baleada, e após a bala ferí-la em três lugares, ainda
está alojada na mão, que está quebrada e dói muito, porém não há médico
especialista para operá-la e ela também está em casa aguardando a oportunidade
de ser internada e submetida à cirurgia necessária.
Isso tudo em hospital
público!
Porém não são apenas esses
os casos. Recebi uma denúncia de um rapaz de 28 anos, que após ser atropelado
em um acidente de trânsito, teve a bacia quebrada e ainda precisou dar 8 pontos
em um dos dedos. Ele foi internado dia 25 de janeiro para ser submetido a
cirurgia reparadora. Como tem plano de saúde empresarial da Unimed Paulistana,
foi levado para o Hospital Santa Helena, no bairro da Liberdade, em São Paulo.
Porém está internado,
aguar-dando a autorização do convênio para que a cirurgia seja realizada. Para que o osso não calcifique de forma
errada, já que o rapaz é jovem e não apresenta outro tipo de proble-ma de
saúde, está com uma tração cutânea, desde que foi internado.
A tração cutânea é
empregada para controlar o espasmo muscular e para imobilizar a área antes de
uma cirurgia. A tração é realizada com pesos sobre a fita da tração ou uma bota
de espuma presa à pele. A quantidade de peso aplicada não deve exceder a
tolerância da pele.
NOTÍCIAS
entrou em contato com a Fisioterapeuta Dra. Adriana Rossi (Crefito n.º 64774),
que além dessas informações, também afirmou que a tração colocada em Rodrigo é
condizente com o peso e altura do paciente, sendo que seria tolerado até 1 kg a
mais, que deve ter sido reduzido para que o paciente suportasse esse
procedimento por mais tempo. É uma estratégia utilizada pelos médicos para não
ter sequelas, causadas por muitos dias com a sobrecarga, enquanto aguardam a liberação
do convênio.
Em 02 de fevereiro,
entramos em contato com Roberta Ramalho, Gerente de Marketing, Comunicação e
Responsabilidade Social da Unimed Paulistana que prontamente nos respondeu
informando que iria averiguar e responderia. Em 04 de fevereiro recebemos um
e-mail informando o posicionamento da Unimed Paulistana: “A Unimed
Paulistana informa que os materiais para a cirurgia foram autorizados e o
hospital já está ciente da liberação”.
Embora não tenha sido
explicado o motivo da espera para a cirurgia, Rodrigo deverá ser operado nesta
quinta-feira 05/02, às 19h e 30min. Estamos na torcida e temos certeza que tudo
acabará bem!
A saúde brasileira, pública
ou privada, agoniza!
Até quando?
Edição n.º 973 - página 05
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